Durante o quinto plano quinquenal do desenvolvimento sócio-econômico, Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibet da China, vai criar três plataformas urbanas tendentes a acelerar seu desenvolvimento econômico.
Na recente plenária da Assembleia Popular Municipal e da Comissão Municipal da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, o prefeito de Lhasa disse que Lhasa vai priorizar a urbanização no bairro Dongcheng, a construção do parque industrial e o novo bairro Liuwu onde está a Estação Ferroviária da cidade com o fim de acelerar a criação das três plataformas urbanas: plataforma para o investimento e o financiamento, plataforma para a urbanização que deve se caracterizar pela integração dos estilos étnicos e modernos e plataforma de administração e serviços da cidade.
O prefeito está convencido de que com a criação das três plataformas, Lhasa desempenhará de melhor maneira seu papel como núcleo econômoco no Centro do Tibet e se tornará o centro comercial, logístico e econômico da Região Autônoma do Tibet.
Informa-se que o Produto Interno Bruto da Região Autônoma do Tíbet foi de 25,04 bilhões de yuans em renminbi em 2005, e venceu a casa de US$1000 per capitamente, enquanto sua economia cresceu 12% nos cinco anos consecutivos. A Região vem reestruturando suas indústrias nos últimos anos. Em 2005, o setor terciário representou cerca de 57 por cento do PIB da Região Autônoma, indicou o governo local.
A agricultura e a pecuária foram as indústrias principais no Tibet antes da década de 90, a segunda, artesanato, estava subdesenvolvida e a indústria terciária estava atrasada.
O setor terciário tem estado florescendo nos últimos anos no Tibet graças ao apoio proveniente do turismo, as comunicações e outros setores modernos.
O sector terciário tibetano registrou um valor agregado de 14,25 bilhões de yuans (US$1,78 bilhão) em 2005, um incremento anual de 14,2 por cento.
Com seus singulares recursos naturais e culturais, o Tíbet registrou um crescente ingresso por turismo. A Região Autônoma recebeu cerca de 1,8 milhão de turistas e uma renda por 1,93 bilhão de yuans (US$241,25 milhões) em 2005.
Em 2005, a renda líquida per capita dos agricultores e pastores do Tibet subiu para 2075 yuans e a receita disponível dos habitantes urbanos subiu para 8411 yuans, cifras estas representando um aumento de 11,5% e 2,6%, respectivamente. A elevação do nível de vida da população tem incentivado o nível de consumo, pelo que no ano passado, o volume de venda a varejo das mercadorias de consumo no Tibet alcançou 7,2 bilhões de yuans, um crescimento de 13% em relação ao do ano anterior.
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