Representantes de 18 países da América Latina e o Caribe firmaram dia 14 um compromisso para avançar juntos no combate a Aids na região.
Reunidos em Brasília, os representantes assinaram um documento pelo qual se comprometeram a desenvolver acções conjuntas, como lutar pela redução do preço dos medicamentos importados para tratar a doênça, além de investir na produção própria dos remédios.
A principal decisão tomada na reunião em Brasília é aumentar os esforços nas políticas públicas de prevenção e na difusão de informações sobre o vírus de inmuno deficiência humana.
As propostas serão apresentadas em maio em detalhes durante uma reunião paralela à Assembléia Geral da ONU e prometeram enfrentar os regulamentos da Igreja Católica.
Vamos a concentrar-mos em medidas com bases científicas. Qualquer coisa diferente disso será rechaçada. Não vamos aceitar imposições teológicas ou ideológicas", disse o diretor do Programa Nacional contra a Aids do Brasil, Pedro Chequer, quem planeja distribuir em 2006 uns 1500 milhões de condones em todo o país.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, pelo menos 300 mil pessoas estão com tratamento com medicamentos anti retrovirais na América Latina e Caribe, 170 mil dos quais encontram-se no Brasil.
O governo brasileiro garante o acesso livre e universal aos medicamentos contra a Aids, porém, enfrenta sérios problemas pelo aumento dos custos de tratamento que têm incrementado muito desde 2003.
Chequer informou que o custo médio era de 1350 dólares por paciente/ano em 2003 e em 2005, subiu para 2500 dólares.
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