A China acelerou as cooperações econômicas regionais em 2005, a fim de estabelecer áreas de livre comércio com alguns países e algumas regiões. A ampliação da participação chinesa nesse segmento evidencia algumas de suas vantagens econômicas e comerciais.
Segundo o Ministério de Comércio, a China assinou um acordo de livre comércio com o Chile e abriu negociações com o Paquistão. Desde o dia 20 de julho de 2005, a China começou a reduzir os impostos alfandegários dos produtos provenientes da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ANSA).
Conforme o Ministério, há nove consultas em andamento sobre as áreas de livre comércio, totalizando 27 países e regiões. As consultas mais avançadas dizem respeito à Ansa. O País iniciou as negociações nessa área com a África Meridional, América Latina e região do Sul Asiático. Além disso, as negociações sobre o livre comércio entre a China e o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), Nova Zelândia e Austrália estão em pleno andamento.
A 2ª Conferência dos Dirigentes da Cooperação Econômica Subregional do Rio Mekong, realizada em julho de 2005, em Kunming, capital da província de Yunnan, trouxe à China resultados essenciais, entre os quais, a ratificação da "Estrutura de Ações Estratégicas para Facilidade de Comércio e Investimentos na Subregião". Além disso, seus membros decidiram desenvolver as cooperações em quatro áreas entre os diversos países subregionais em termo de simplificação de formalidades alfandegárias, coordenação de processo de verificação e quarentena, promoção da logistica comercial e facilidade para o fluxo de comerciantes.
O primeiro Conselho Ministerial do "Acordo de Bangcoc" foi promovido no dia 2 de novembro de 2005 em Beijing. No evento, os representantes dos países-membros da entidade anunciaram conjuntamente mudar este para o "Acordo do Comércio da Ásia-Pacífico". A partir do dia primeiro de julho de 2006, os países envolvidos reduzirão os impostos alfandegários sobre mais de 4.000 produtos.
Conforme cálculos das tarifas aduaneiras de 2005, a China abrirá direitos aduaneiros preferenciais a 1.697 produtos de cinco países da região, com uma diminuição média de 27%. Ao mesmo tempo, dará concessões preferenciais a 161 produtos de Bangladesh e do Laos, países-membros subdesenvolvidos, com uma diminuição média de 77%. A China poderá gozar dos impostos alfandegários preferenciais de 570 produtos na Índia, 1.367 produtos na Coréia do Sul, 427 produtos no Sri Lanka e de 209 produtos em Bangladesh.
Em outubro de 2005, os governos das regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau assinaram com a área continental o acordo suplementar Nº 2 da "Disposição sobre o estreitamento de relações econômicas e comerciais".
Conforme os seus termos, a área continental isentou de impostos alfandegários as mercadorias produzidas em Hong Kong e Macau desde o dia primeiro de janeiro de 2006. No setor de serviços, alargou a liberalização dos requisitos de acesso ao seu mercado a vários sectores: serviços jurídicos, contabilidade, construção, audiovisuais, distribuição, actividade bancária, turismo, transportes e estabelecimentos comerciais em nome individual, impulsionando a harmonia entre a economia continental e a de Hong Kong e Macau.
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