Melhor proteção das terras de lavoura
Mesmo que os agricultores comecem a mostrar maior interesse pelo cultivo da terra, cada vez mais se veêm exoulsos de suas propriedades pela construção de auto-estradas e empresas como resultado da aceleração do processo de industrialização e urbanização que vive o país.
Segundo as estatísticas, mais de 20 milhões de agricultores "perderam" suas terras nos últimos 13 anos deviido à desapropriação de terra. De 1996 a 2004 a terra cultivada da China diminuiu de 130 milhões de hectares para 120 milhões, encolhendo a superfície per capita para somente 0.094 hectares.
Ao mesmo tempo, a população da China tem aumentado em 10 milhões de habitantes anuais. A China precisa aumentar seus habitantes, que representam 22% da população mundial, com apenas 7% das terras cultivdas do mundo.
"A terra é um recurso vital dos agricultores. É sua forma de subsistência", assinalou o ministro da agricultura, Du Qinglin.
A delicada situação obriga o governo chinês a adotar medidas rigorosas. Em abril de 2004, o Conselho de Estado (executivo) suspendeu a aprovação do uso não agrícola de terras cultiváveis durante seis meses e começou a regular o mercado nacional do solo. Grupos especiais organizados por sete departamentos subordinados ao Conselho de Estado foram enviados a diversas regiões do país para analisar os resultados da regulação. Todas as práticas de uso abusivo das terras serão severamente castigadas, advertiu o governo.
O Conselho de Estado emitiu três circulares instando a realizar maiores esforços para a proteção das terras cultivadas. "Resolveremos de maneira apropriada este problema e nos comprometeremos a não reduzir a superfícies de terrasd de lavoura indispensáveis ou modificar suas finalidades, disse Du.
Até o momento, as medidas tomadas resultaram eficientes na proteção das terras cultivadas, mesmo que ainda exista um longo caminho a percorrer para evitar que continue diminuindo a superfície de campos de cultivo e que o país conte com um abastecimento suficiente de cereais.
|