Segundo informações fornecidas pela chancelaria, na 3ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação Sino-Africana, a ser realizada em 2006, os dirigentes da China e da África promoverão a primeira cúpula em Beijing para estudar e discutir a intensificação das relações de amizade e cooperação entre a China e o Continente Africano sob nova situação.
Na África há cinqüenta e três países, entre os quais, quarenta e sete estabeleceram relações diplomáticas com a China, cifra esta que representa 28% do total dos países de todo o mundo que estabeleceram relações diplomáticas com a China.
Desde a aprovação do "Programa de Ação de Adis-Abeba" (entre 2004 e 2006) no Fórum de Cooperação Sino-Africana, feita na 2ª Conferência Ministerial deste Fórum em dezembro de 2003, a amizade e a cooperação entre as duas partes andaram bem em diversos terrenos, dando nova vitalidade para novas relações de parceiras estáveis, igualdade e benefício mútuo entre a China e a África.
Um diplomata veterano afirmou que como um continente onde se concentra maior quantidade de países em desenvolvimento, a África ocupa uma importante posição no palco internacional e sua prosperidade é pré-requisito e base do desenvolvimento harmonioso mundial.
Ele apontou que o reforço da cooperação com a África e a ajuda aos países africanos a livrarem-se da pobreza e a serem prósperos, fazem importante parte da política diplomática independente, autonôma e pacífica da China, que também são deveres internacionais devidamente assumidos pela China.
Nos últimos dois anos (entre 2004 e 2005), cinqüenta e três ministros das Relações Exteriores e outros funcionários de alto nível dos países africanos visitaram a China, enquanto o presidente chinês, Hu Jintao, o presidente do Comitê Permanente da Assembléia Popular Nacional (APN) Wu Bangguo, bem como o chanceler Li Zhaoxing, entre outros dirigentes do Partido Comunista e do Estado da China, também visitaram muitos países africanos.
Para promover a cooperação bilateral nas áreas econômica e comercial, a China isentou dos impostos alfandegários de alguns produtos exportados por vinte e nove países africanos subdesenvolvidos, entre os quais, vinte e cinco países começaram a gozar da isenção de direitos aduaneiros, de cento e noventa produtos exportados para a China, desde o dia primeiro de janeiro de 2005.
Na área de exploração dos recursos humanos, a China formou nos últimos dois anos mais de seis mil e quatrocentos profissionais de quarenta e oito países africanos.
No terreno de assistência médica, a China enviou trinta e sete equipes médicas, compostas por mil e cem membros que estão trabalhando na África.
"Encontro em Beijing", "Festival Internacional de Artes", "Viagem da Cultura Chinesa pela África" e "Festival de Jovens Sino-Africanos" foram realizados exitosamente em 2004, o que promoveu os intercâmbios e cooperações entre a China e a África nos terrenos de cultura e turismo. Agora, dezesseis países africanos tornaram-se destinos de turismo dos cidadãos chineses e em 2004 mais de cinqüenta mil chineses viajaram pela África.
Na área de cooperação regional, desde 1990, a China enviou três mil pessoas para cumprir a missão de manutenção de paz no Congo (Kinshasa), na Libéria, entre outros países africanos. Até o momento, no Continente Africano há mais de oitocentos chineses que servem para a manutenção de paz.
Na Reunião de Alto Nível da ONU realizada em setembro de 2005, o presidente chinês, Hu Jintao apresentou em nome do governo chinês, apoio a cinco grandes medidas dos países em desenvolvimento sobre a aceleração do desenvolvimento, as quais abrangem a ampliação de isenção de impostos alfandegários para algumas mercadorias exportadas à China, pelos países subdesenvolvidos com quem mantêm relações diplomáticas, aumento das ajudas para com o exterior, isenção de dívidas que expiraram até o final de 2004 para os países devedores pobres que mantêm relações diplomáticas com a China, oferecimento de empréstimos preferenciais e de ajuda de assistência médica e a intensificação da formação dos africanos.
A China e a África procuram a paz e o desenvolvimento. Eles são as firmes forças para salvaguardar a paz e a estabilidade mundial. O completo e profundo desenvolvimento das relações sino-africanas favorece a promoção da cooperação sul-sul e do progresso comum dos países em desenvolvimento, correspondendo às exigências de paz e desenvolvimento, aos interesses fundamentais dos povos chinês e africano, bem como de todos os povos mundiais, além de ajudar a formação de um mundo estável e harmonioso de desenvolvimento equilibrado.
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