Ao nos despedirmos do ano 2005, não podemos esquecer seguintes destaques do ano que emocionou o povo chinês ou comoveu o mundo.

A Primeiro, O 11º Programa Quinquenal do Desenvolvimento Sócio Econômico da China formulado na 5ª Sessão Plenária do 16º Comitê Central do PCCh está indicando todas as metas para o período entre 2006 e 2010. Pelo programa, o PIB da China poderá ser duplicada na base do ano 2000, o índice de aproveitamento de recursos será elevado, enquanto a degradação do meio ambiente vem sendo contida. Por outro lado, o sistema de seguridade social torna-se cada dia mais completa com a qual a população pobre se diminui. Em zonas urbanas, a qualidade e o padrão de vida se eleva mais, a legalidade, no progresso e a formação de uma sociedade harmoniosa chinesa encontra-se numa boa fase.

É claro que ninguém esquece um acontecimento na área financeira chinesa: mudanças na taxa de câmbio. Dia 21 de Julho, o governo chinês decidiu adotar um sistema de câmbio flexível deixando do sistema de câmbio anterior de moeda chinesa sempre veiculada com o dólar americano e passando para um sistema de câmbio num cesto e segundo a procura e a oferta do mercado, com o que, a partir do dia, a moeda chinesa yuan valorizou 2% frente a dólar americano, quer dizer, a taxa de câmbio foi de 1 dólar a 8,11 yuan.

Nada mais, nada menos, o fato mais emocionante do ano foi o lançamento bem sucedido da segunda nave espacial tripulada Shenzhou no. 6 entre dias 12 e 17 de outubro, o que mostra mais uma grande vitória na causa aeroespacial da China.

Podemos recordar o momento emocionante, quando a nave Shenzhou no. 6 subiu com dois triputantes ao meio de estrondosos ruídos e chamas de foguetes.

40 minutos depois, o Sr. Chen Bingde, comandante-chefe do programa, declarou o bem sucedido lançamento, ao mesmo tempo, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao proferiu um discurso afirmando:

Testes aeroespaciais realizados pela China são por fins pacíficos, ao mesmo tempo, para contribuir à ciência e à paz da humanidade. Estamos avançando junto com os povos de todo o mundo para um uso pacífico do espaço do mundo!

A questão de Taiwan foi e é sempre um problema que preocupa os povos dos dois lados do Estreito de Taiwan. Em 2005, líderes de partidos políticos de Taiwan, tais como Lien Chan, do Partido Kuomintang e James Soong, do Primeiro Partido do Povo e Yok Mu-ming, do Partido Novo de Taiwan fizeram visitas uma após outras ao continente, visitas consideradas como missões pela paz e pelo desenvolvimento das relações entre os dois lados do Estreito.

Dia 29 de Abril, o secretário-geral do Partido Comunista da China Hu Jintao manteve encontro no Palácio do Povo com o presidente do Kuomintan, o fato qualificado de primeiro aperto de mão entre os dois partidos depois de 60 anos.

Hu Jintao disse na ocasião: "Sua visita ao continente é um acontecimento importante nas relações entre os dois partidos. Podemos acreditar que desde que vocês pisaram nesta terra, os dois partidos estão marchando para uma nova época histórica e mostrando nossas vontades e sinceridades para promover as relações entre os dois lados do Estreito.

Em resposta, Lien Chan também disse:

"O avanço da história não sempre foi reta e plana, porém, nos temos muitas oportunidades para enfrentar o futuro ainda não definido. Pois, o que passou já foi do passado, e temos que avançar para frente".

Na China, entre tantas coisas agradáveis, também aconteceram coisas que deixaram nos tristes. Dia 13 de novembro, uma explosão de uma fábrica química causou grande poluição no Rio Songhua, o que além de causar grandes perdas econômicas, ainda lembrou todo o mundo a importância de prestar cuidados em suas produções e na proteção do meio ambiente, tudo se relaciona com a vida do povo.

Ao mesmo tempo, a gripe aviária com vírus de H5N1 não só foi confirmada na Europa e Ásia, também foi encontrada na China. Para enfrentar a epidemia global, a China vai convocar uma grande conferência internacional entre a China, União Europeia e o Banco Mundial no próximo ano.

Na arena internacional, o ano de 2005 foi marcado pelas comemorações aos 60 anos da vitória da guerra anti fascista. Dia 9 de maio, líderes de mais de 50 países do mundo e representantes de organizações mundiais se reuniram em Moscou para uma solenidade comemorativa à grande vitória da guerra anti fascista obtida pela Ex-União Soviética 60 anos atrás com o sacrifício da vida de 27 milhões de seus filhos.

O presidente russo Vladimir Putin disse: "Lições da guerra nos alertam: tolerância de violências poderão causar tragédias no mundo. Por isso, perante ameaças terroristas, devemos continuar missões de nossos antecessores, quer dizer, defender a ordem mundial com a segurança e a justiça."

No Oriente Médio, a retirada unilateral de Israel do Líbano foi um marco na história da região mesmo depois de não ter progressos nas negociações entre Israel e Palestina.

Dia 15 de Agosto, o plano de retirada unilateral começou entrar em funcionamento, com isso, assentamentos judaicos foram desmantelados na Faixa de Gaza. A este respeito, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon disse: "O plano de retirada unilateral foi uma opção muito correcta, pois, Israel quer prosperar sua economia e elevar sua posição na arena internacional. Foi assim com a retirada israelita da Faixa de Gaza que deu o fim à ocupação militar israelita nessa região.

Ao despedir-nos do ano 2005, não podemos sem lembrar que o ano foi um ano com muitas calamidades no mundo. Os furacões nos EUA, terremotos na Ásia comoveram todo o mundo com as perdas e horrores. Perante tantas calamidades, a humanidade não pode deixar de lembrar suas missões históricas tanto com o desenvolvimento econômico como com a proteção do meio ambiente. Em fim, os povos de todo o mundo têm de viver num planeta mais confortável e agradável, em vez de ser mais vulnerável tanto por seus motivos humanos como por seus motivos naturais.

Foi bom que no ano 2005, entrou oficialmente em vigor o Protocolo Kyoto que tenta conter o aquecimento global, depois de vários anos de discussões. Trata-se do primeiro convênio da humanidade para conter a emissão de gás estufa. Esperamos que, com isso, todos os países do mundo sejam mais prudentes em seus projetos industriais apenas por seu desenvolvimento econômico e pensem mais no futuro do mundo.