As autoridades chinesas indicaram no início de dezembro, que as políticas econômicas continuarão visando um crescimento rápido e estável em novo ano.

É necessário trabalhar para que a expansão econômica seja mais eficiente e para ajudar os pobres das zonas rurais que se tem deixado atrás pelo auge econômico registrado nas últimas duas décadas.

Os dirigentes da nação planejaram as principais tarefas econômicas para o próximo ano durante uma importante reunião realizada no início de dezembro, em que o presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro do Conselho de Estado, Wen Jiabao, fizeram discursos.

O crescimento rápido é imperativo para aumentar a força nacional e neutralizar as contradições do desenvolvimento econômico e social, segundo disse um comunicado emitido depois da reunião.

Na mesma ocasião, pôs-se ênfases ao "princípio estratégico a longo prazo", que significa incrementar a demanda interna, e à necessidade de realizar esforços para ajustar a relação entre investimentos e consumo, onde a tarefa central é aumentar o consumo dos habitantes, sobretudo o dos camponeses.

A economia chinesa tem sido promovida em grande medida pelo investimento nos últimos 10 anos. O investimento imprudente em setores como o aço e os bens imóveis tem avivado nos últimos anos a preocupação com respeito a uma economia sobreaquecida, o que tem obrigado ao governo a tomar uma série de medidas, incluindo a redução de empréstimos bancários e disposições mais estritas para os terrenos de uso industrial.

Sem embargo, o comunicado indicou que o país deve manter um investimento de tamanho "razoável" enquanto optimiza a estrutura de investimento e mantem um controle estrito sobre os novos projetos.

O investimento em ativos fixos, um indicador da quantidade de dinheiro que o governo gasta em automóveis, centrais eléctricas e outras infraestruturas e equipe para fábricas, registrou um incremento de 24% anual nos primeiros três trimestres deste ano, segundo indicaram as cifras oficiais.

O governo também prometeu trabalhar para optimizar a estrutura das importações e exportações e resolver o desequilíbrio comercial.

A economia da China registrou um crescimento de 9,4% nos três trimestres passados deste ano e a inflação baixou a um moderado 2%, segundo mostram as cifras governamentais.

Durante a reunião se planejou como um conceito novo e uma ação comúm de todo o partido e a nação o "novo campo rural socialista". No comunicado se revelou que isto implica uma crescente produção, desenvolvimento cultural e uma administração democrática dos assuntos da população.

O comunicado apontou, além disso, que é necessário impulsionar as medidas para elevar a renda dos camponeses e pediu acelerar a construção de instalações básicas e aumentar o investimento em educação, cultura e saúde pública rurais. O desenvolvimento nas regiões Leste, Centro e Oeste deve estar mais equilibrado.

"É necessário prestar uma maior atenção à justiça e à equidade sociais e ao fomento da harmonia e a estabilidade sociais".

Outro aspecto enfatizado no trabalho económico reside em melhorar a capacidade competitiva das empresas estatais e ajudá-las a desenvolver seus próprios produtos de carro-chefe.

No comunicado, sublinha-se que é urgente acelerar a reestruturação industrial através do uso de tecnologia avançada para melhorar as indústrias tradicionais e eliminar as forças produtivas antiquadas.

Tomando como base um "conceito científico de desenvolvimento" se intensificarão os esforços por economizar recursos e proteger o meio ambiente, enquanto se aprofunda a reforma e uma maior abertura ao mundo exterior.