O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao começará, dia 4, giro pela Europa e Ásia, por 12 dias. Convidado, ele fará visitas oficiais à França, Eslovénia, República Tcheca, Portugal e Malásia e comparecerá à 9ª cúpula China-Associação das Nações do Sudeste Asiático (10+1), e a 9ª cúpula Associação das Nações do Sudeste Asiático(ANSA) e China, Japão e Coreia do Sul (10+3). A visita do premier chinês visa aumentar a compreensão entre a China e os países a ser visitados, aumentar consensos, expandir a cooperação e promover maior desenvolvimento das relações bilaterais.
A França é o primeiro país europeu que estabeleceu as relações de parceria estratégica em todas as áreas com a China. No momento, os dois países vêm mantendo bom desenvolvimento de sua parceria estratégica enquanto a confiança política aumenta a cada dia e o comércio bilateral se expande. Os Anos Culturais realizados um no outro incrementaram ainda mais a compreensão e amizade. O Sr. Zhao Jun, diretor do Departamento da Europa do Ministério das Relações Exteriores afirmou numa conferência à imprensa que a China está muito satisfeita com o desenvolvimento das relações entre os dois países. A visita oficial de Wen Jiabao é uma visita de retribuição à visita do premier francês Jean Pierre Baffarin feita em abril deste ano à China.
Zhao Jun disse: Durante a visita, o premier chinês Wen vai ter encontro com o Dominigue de Villepin e manterá encontro com o presidente Jaques Chirac. Além disso, Wen Jiabao ainda vai fazer discursos perante área empresarial. Além de Paris, Wen vai visitar Marseilles e Nice. Segundo se informou, os dois países vão assinar vários acordos de cooperação.
Eslovénia e a República Tcheca vão receber pela primeira vez um premier chinês depois de sua independência em 1993. Durante a visita, os líderes vão trocar ideias sobre as relações bilaterais e sobre a cooperação nas áreas econômica e comercial.
Quanto a sua escala em Portugal, a visita será de suma importância. Pois, desde 1979, ano em que os dois países estabeleceram as relações diplomáticas, os dois países vêm mantendo um bom desenvolvimento de suas relações bilaterais. A visita do premier Wen será a primeira de um chefe do governo chinês depois de 1992, o que é de grande importância para promover a cooperação bilateral e ajudará a reforçar a compreensão e confiança entre os dois países. Segundo Zhao Jun, os líderes vão decidir elevar o patamar das relações bilaterais durante suas conversações.
Zhao disse o seguinte: Para a China, Portugal é país amigo e parceiro de confiança da China na UE. Durante a visita, os dois governos vão publicar um comunicado conjunto pelo qual vão elevar as relações bilaterais para uma parceria estratégica em todas as áreas.
Zhao Jun ainda disse que a questão de suspensão de embargo de venda de armas contra a China é uma preocupação da China. Ele informou que a questão será estudada em encontros entre premier chinês e líderes da UE.
Além da Europa, o premier chinês ainda vai participar de uma série de reuniões na Malásia. A China apoia a Associação das Nações do Sudeste Asiático a desempenhar maior função no Leste Asiático e consolidar o mecanismo de 10+3. O ano de 2006 será o 15º aniversário do estabelecimento das relações de parceria entre China e ANSA. Por isso, a conferência de 10+1 também se reveste de grande importância. Nessas reuniões, o premier chinês vai expor posições do governo chinês. Quanto a isso, o diretor do Departamento da Ásia do Ministério das Relações Exteriores Chui Tiankai disse o seguinte:
"Sustentamos que todas as partes reforçam sua cooperação pela paz e estabilidade da região e pela prosperidade comum.
Quanto às relações entre a China e o Japão, ele disse que ainda não sabe se terá ou não encontro entre líderes chinês, japonês e sul-coreano, mas, não terá encontro entre líderes chinês e japonês. Ele disse:
"As relações entre a China e o Japão enfrentam dificuldades, pois lideres japoneses persistiram em visitar o templo Yasukuni Shrine, o que prejudica gravemente a base política das relações entre os dois países. Não queremos ver a situação atual, mas a culpa não é nossa, é da parte japonesa.
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