Ao longo dos últimos cinco anos, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês vem mantendo suas altas taxas de expansão e puxando a elevação da qualidade de vida da população. O rápido crescimento do poder aquisitivo colocou no topo da lista de preocupações e de consumo dos chineses itens como vestuário, alimentação, habitação e transportes.
Têxteis e vestuários:
"A China ocupa desde 1994 a liderança mundial das exportações têxteis. O segmento dos vestuários, por exemplo, é formado por mais de 10 mil empresas que crescem a um ritmo anual de 9%", indicou o vice-secretário-geral da Associação de Vestuários da China, Jiang Hengjie.
Os chineses passaram a exigir qualidade e uma ampla diversificação de cores, modelos e marcas, a fim de personalizarem o seu estilo e demarcarem seu status social. Fashion
Além disso, o respeito à ecologia e os cuidados com a saúde vem pautando o mundo fashion dos chineses. Segundo uma pesquisa, cerca de 90% dos consumidores optam por tecidos e roupas de algodão, linho, lã, seda ou outras fibras naturais.
Alimentos e bebidas
As famílias chinesas iam aos restaurantes apenas ao receber amigos e parentes. Atualmente, contudo, freqüentam os restaurantes para se livrar do cotidiano, gozar da gastronomia e usufruir do setor de serviços.
O consumo de carnes, ovos, produtos aquáticos e óleos vegetais cresceram vertiginosamente. Os pratos mais sofisticados já estão mais popularizados. Qualidade nutritiva, sabores regionais, funções medicinais dinamizaram o segmento de restaurantes.
O secretário-geral da Associação Nacional de Alimentos da China, Wang Wenzhe, revelou que o desempenho do segmento da indústria de alimentos de nível nacional no ano passado foi 14,3% maior frente ao ano anterior, totalizando um valor agregado de 552 bilhões de yuans, ocupando 10,09% do volume total produzido pelo setor industrial do país.
Mercado imobiliário
A rápida expansão do setor imobiliário também vem pautando a economia chinesa. O mercado continua aquecido em Beijing, Shanghai e outras metrópoles, apesar das reclamações frente aos preços.
A urbanização requer outras iniciativas. Em Beijing, por exemplo, um projeto de integração de seu sistema fluvial ? que interligará os canais do Parque Chaoyang, na região leste, ao Palácio de Verão, na região norte, deve oferecer o deslumbre de um passeio de barco aos turistas ou moradores da cidade.
No ano passado, o Conselho de Estado aprovou o plano diretor de obras de Beijing no período 2004 a 2020. Ele estipula o papel que deverá desempenhar na qualidade de Capital do País, cidade internacional, pólo cultural e saudável para a moradia.
É a primeira vez que o conceito de cidade saudável tornou-se claro aos seus habitantes. Para tanto, há uma visível prioridade aos setores de moradia, transporte, educação, cultura, medicina e saúde.
Automóveis
O mercado de automóveis também está em franca expansão, abrindo espaço para os passeios de fins-de-semana. Nos últimos anos, com o lançamento de novos modelos, o preço dos veículos automotores vem caindo. Desde maio, o mercado passou a operar novamente com o sistema de compras programadas e sob encomenda. Um consumidor de Beijing, ao pretender adquirir um Toyota fabricado em Tianjing, uma das mais importantes cidades portuárias da China, foi informado que a entrega ocorreria apenas em meados de setembro.
Segundo estatísticas, de 2001 a 2004, a produção do setor automotivo conheceu um aumento de 3 milhões, com uma expansão de 145%.
Segundo outras informações, nos primeiros três trimestres de 2005, os setores ligados à industria automobilística como carvão, eletricidade e siderúrgico cresceram respectivamente 10,2%, 13,4%, e 25,8%. Por outro lado, o setor automotivo conheceu uma expansão de 10% em sua produção.
Segundo a Agência de Noticias Xinhua, o mercado de carnes conheceu um aumento de 6,7%, e o setor de produtos aquáticos cresceu 3,9%.
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