As regiões do Oeste, ricas em recursos naturais e atrasadas economicamente, vêem concentrando nos últimos anos, seus esforços pela criação das economias circulatórias, de base no status quo e os seus próprios problemas, e criando cinco modelos de desenvolvimento econômico.
Especialistas consideraram que a partir de uma visão a longo prazo, as regiões do Oeste necessitam de criar suas indústrias vantajosas com a competitividade no mercado e devem priorizar no processo de sua industrialização o desenvolvimento da economia circulatória.
As regiões do Oeste têm grande potencialidade em desenvolver a economia circulatória. Na estrutura industrial do Oeste que se caracteriza pelas indústrias pesadas, as principais matérias-primas se baseiam nos recursos minerais não-renováveis, por isso, é imperativo introduzir novos modelos econômicos em busca do melhor aproveitamento dos recursos e o crescimento efetivo de sua economia.
É necessário desenvolver a economia circulatória no Oeste levando em conta os interesses do país a longo alcance. Ricas em recursos naturais, as regiões do Oeste desempenham importante papel no desenvolvimento do setor energético da China. O modelo de exploração e utilização dos recursos no Oeste se relaciona não apenas com a expansão econômica sustentável da região, como também com sua capacidade de suporte à economia do Oeste e com a grande conjuntura do desenvolvimento chinês no século 21.
De base nestes consensos, algumas regiões do Oeste têm iniciado seus ensaios positivos para implementar a economia circulatória. Através de investigações locais, o vice-presidente do Comitê Central do Partido Democrático dos Camponeses e Operários da China, Chen Zongwen, e o investigador do Instituto da Economia Industrial da Academia de Ciências Sociais, Zhou Minliang, acharam que existem atualmente cinco modelos de economia circulatória no Oeste chinês.
Modelo 1: Mobiliza-se toda a província em busca da economia circulatória
A província de Yunnan tem elaborado seu plano para efetuar os ensaios da economia circulatória nas principais empresas, setores e regiões da província, tendo como ênfases em 10 indústrias, 30 parques tecnológicos e 7 bases industriais, além de estabelecer 200 aldeias-piloto com 10 mil famílias camponesas como áreas de experimentação da economia circulatória.
Modelo 2: Desenvolvimento das áreas importantes puxa o de toda a província
A província de Shaanxi prioriza, no desenvolvimento da economia circulatória, suas zonas do Norte com ricas jazidas minerais, enquanto a província de Qinghai planeja criar uma zona de experimentação da economia circulatória na bacia de Chaidam, com o fim de puxar o desenvolvimento econômica de suas províncias.
Modelo 3: Desenvolvimento urbano puxa o da região
A cidade de Guiyang, capital da província de Guizhou, é a primeira cidade de experimentação da China para a criação da economia circulatória, onde foram implementados oito sistemas circulatórios. A cidade de Wuhai, Mongólia Interior, impulsiona a economia circulatória através da criação de suas bases de indústria de coqueficação de carvão, com o que tem surgido na região várias empresas de economia circulatória.
Modelo 4: Os parques industriais promovem a economia circulatória
No parque industrial de Ganhe da cidade de Xining, província de Qinghai, as empresas de mineração adotam o modelo de economia circulatória desde a introdução até a pesquisa e produção.
Modelo 5: Empresas contribuem para a criação da economia circulatória
Neste caso, surgem vários modelos tais como o da Fábrica de Açúcar de Guangxi, o do Baosteel, o da Corporação de Tianye de Xinjiang. O modelo da Fábrica de Açúcar de Guangxi é o mais famoso pela instalação de seis sistemas para tratar e renovar os resíduos industriais.
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