A 2ª Feira China-ANSEA foi realizada recentemente em Nanning, capital da Região Autônoma da Nacionalidade Zhuang de Guangxi, sudoeste da China, com a finalidade de promover a cooperação econômica e comercial entre os dois lados. A feira organizou as negociações de comércio e investimento. Além disso, os funcionários e empresários chineses e dos países membros da ANSEA discutiram sobre a abertura e a exploração do mercado bilateral. Segundo funcionário do Ministério do Comércio da China, atualmente, a construção da Zona de Comércio Livre China-ANSEA se progrediu bem sucedida, com os esforços envidados pelos dois lados.

A fim de impulsionar o desenvolvimento econômico estável e o crescimento do comércio ao exterior, a China e os dez países membros da ANSEA assinaram em 2002 o "Acordo Quadro de Cooperação Econômica China-ANSEA", iniciando oficialmente o processo de negociações sobre a Zona de Comércio Livre China-ANSEA. O assessor do ministro do Comércio da China, Chen Jian, assinalou:

"A China e a ANSEA mantêm estreitas relações cooperativas no setor de comércio, investimentos e tecnologia. Entre todas as negociações da zona de livre comércio entre a China e os demais países e regiões, a zona China-ANSEA obteve os êxitos mais eficazes e visíveis."

Segundo Chen, de 2002 a 2004, o volume do comércio bilateral entre a China e a ANSEA aumentou anualmente 38,9%. No ano passado, o número atingiu US$ 105,9 bilhões, concretizando antecipadamente o objetivo apresentado pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, ou seja, o volume de comércio bilateral ultrapassou US$ 100 bilhões. Os dois lados são o quarto parceiro comercial um do outro.

A fim de facilitar o comércio entre as duas partes, em julho deste ano, as duas partes adotaram políticas preferenciais para impostos alfandegários sobre mais de 7 mil produtos. 

O volume das transações na Feira atingiu mais de US$1,1 bilhão, enquanto os participantes assinaram mais de 120 projetos de cooperações e investimentos internacionais, totalizando US$ 5 bilhões. Os funcionários e empresários procedentes da China e países membros da ANSEA apresentaram na ocasião suas políticas de cooperação econômica e comercial e os respectivos ambientes de investimentos. O vice-presidente do Laos, Choummaly Sayhnasone, afirmou que seu país está disposto a aprofundar as relações de cooperação econômica e comercial com seus parceiros regionais:

"O governo do Laos dedica grande atenção ao impulsionamento das cooperações econômicas com os países amistosos, inclusive a China. A cooperação econômica com o exterior é considerada como a tarefa prioritária do desenvolvimento econômico regional. A fim de concretizar a integração da economia regional, estamos aperfeiçoando as leis e regulamentos, comércio e investimentos, criando o ambiente necessário para os investidores estrangeiros".

Com a aceleração do processo da construção da zona de comércio livre China-ANSEA, a ANSEA já se tornou tanto uma importante origem de importações quanto uma das principais regiões de investimento de empresas chinesas no exterior. O ministro dos Assuntos Comerciais de Cingapura, Zeng Shisheng, afirmou:

"Desejo o fortalecimento da cooperação entre a China e a entidade, a fim de facilitar o transporte de mercadorias, o setor de serviços e de investimentos. Vamos discutir uma questão, ou seja, fazer com que os comerciantes conheçam as oportunidades oferecidas pela zona de livre comércio. Todos os países devem adotar as medidas para estimular a entrada de capitais estrangeiros, a fim de concretizar o livre comércio na região".

Segundo se informou, o ponto chave das negociações entre os dois lados neste ano se concentra no setor de serviços e de investimentos. Os serviços incluem os setores de turismo, transporte e financeiro, nos quais, a China e ANSEA possuem um forte potencial. Segundo os dados estatísticos, em 2004, mais de 2,7 milhões de chineses viajaram aos países da ANSEA, respondendo por um terço do número de turistas chineses que viajaram ao exterior. Enquanto isso, a ANSEA também é uma importante fonte de turistas para a China. Quanto ao transporte, a China está ajudando a construir a infra-estrutura rodoviária nesses países. As principais cidades chinesas e da ANSEA já possuem vôos diretos.

A 2ª Feira China-ANSEA, o assistente do ministro do comércio chinês, Chen Jian afirmou que a abertura da China e o rápido crescimento econômico trarão novas oportunidades ao desenvolvimento econômico da ANSEA. A China está disposta a acelerar as negociações com a ANSEA, a fim de aprofundar a cooperações em diversos setores e garantir a criação da zona de livre comércio China-ANSEA em 2010:

"Nesse momento, os mercados da China e da ANSEA estão mais abertos, atraindo um crescente número de investidores estrangeiros. Nos próximos cinco anos, a China continuará aprofundando a política de amizade com os países vizinhos e as cooperações nos setores agrícola, de informática e recursos humanos, a fim de elevar as relações econômicas e comerciais bilaterais a um novo patamar".

Após o estabelecimento da zona de livre comércio China-ANSEA, haverá um mercado com uma população de 1,8 bilhão de pessoas, o que aprofundará ainda mais a paz e a estabilidade da economia regional.