A partir do dia 11 de novembro, o membro permanente do Biro Político do Comitê Central do Partido Comunista da China Li Changchun começou seu giro pela África, nomeadamente aos países do Sudão, Namíbia, África do Sul e Tanzânia. Trata-se de uma missão muito importante na cooperação entre a China e a Àfrica.
O diretor do Departamento dos Assuntos Africanos do Ministério das Relações Exteriores do Comitê Central do PCCh Li Liqing disse que o partido e o governo apreciam muito as relações de amizade tradicional entre a China e a África, especialmente, depois de reforma e abertura, elas se desenvolveram mais. Em 2004, o presidente chinês Hu Jintao visitou a África, abrindo mais uma nova página entre os dois lados. Nos últimos anos, os contatos entre a China e o continente africano tornam-se cada dia mais frequentes.
No ano passado, líderes de 11 países africanos visitaram a China, enquanto este ano, líderes de 10 países já visitaram. O PCCh já estabeleceu relações com mais de 60 partidos de mais de 40 países africanos, com cooperações diversificadas.
A presente missão chefiada por Li Changchun é a segunda missão de alto nível depois de 2002. Segundo se informou, desde a primeira visita de líderes chineses à África até agora, a China persiste nos 5 princípios de coexistência pacífica, respeitando os países africanos ao optar seu sistema político e caminho de desenvolvimento, de modo a ter estabelecido relações de confiança mútua. Li disse que perante a nova situação internacional, as relações políticas entre a China e a África progrediram. Na arena internacional, os dois lados se compreendem e apóiam um a outro, defendendo juntos os interesses dos países em desenvolvimento. Pela parte chinesa, tem feito promoção pela paz e desenvolvimento do continente africano. Quanto à reforma da ONU, a China apóia o aumento da representatividade de países africanos no Conselho de Segurança. Além disso, a China mandou tropas de manutenção de paz ao Congo (Kinshassa), Libéria e outros com 800 eletivos militares.
A China e os países africanos enfrentam tarefa comum pelo desenvolvimento econômico e pela melhoria da vida do povo. As boas relações entre os dois lados criaram boas condições para o comércio entre si. No ano passado, o valor de comércio entre a China e países africanos chegou a quase de US$ 30 bilhões, sendo mais de 30 vezes em comparação com o de 25 anos atrás. No primeiro semestre deste ano, o valor comercial entre os dois lados aumentou 42% em comparação com o do mesmo período do ano passado.
Li disse que a cooperação sino-africana é de benefício recíproco, o que não só mostra na área de comércio, ainda em formas mais diversificadas de cooperação. Até este ano, cerca de 700 empresas chinesas investiram na África com investimento de US$750 milhões. Além disso, empresas chinesas ajudaram a construir obras infra-estruturais, contribuindo para o desenvolvimento desses países.
O governo chinês ainda cumpriu suas obrigações e perdoou dívidas contraídas por 31 países africanos num total de US$ 10,5 bilhões e reduziu impostos alfandegários a 25 países africanos, tudo isso sem impor condições.
O mecanismo do Fórum Sino-Africano formado em 2000 ofereceu mais um novo patamar para a cooperação entre os dois países com o qual, foram realizadas duas conferências ministeriais. Atendendo à vontade de líderes de muitos países africanos, está marcada uma Cúpula Sino-Americana em vez de conferência ministerial.
Com o fórum de cooperação, a China ajudará a formar 10 africanos no período entre 2004 e 2006, dos quais, 35 funcionários de imprensa de países africanos.
Além disso, vem trocando visitas de conjuntos artísticos entre os dois lados.
Para a Li, a cooperação sino-africana está recolhendo grandes frutos e acredita que com a visita de Li Changchun, terá novos progressos nessa parceria de países em desenvolvimento
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