Completou 10 anos em vigor a Lei sobre a proteção dos direitos e interesses da mulher na China. Na região autônoma do Tibete onde vive principalmente habitantes de nacionalidade tibetana, nossa reportagem constatou que os direitos e interesses das tibetanas nos setores político, econômico, social e na família foram respeitados.
Antes de 1951, ano em que o Tibete obteve sua libertação pacífica, as antigas leis locais estipulavam que as mulheres tibetanas que tinham a mesma posição social de escravas eram consideradas um instrumento que só falava, pelo que as mulheres não tinham o direito de intervir nos assuntos estatais e militares. Na história do Tibete, não havia nem uma mulher trabalhando no governo. Depois da libertação pacífica da região em 1951, a posição das tibetanas vem se elevando consideravelmente. A Vice-presidente da Confederação da Mulher da Região, senhora Cerencuomu disse à nossa reportagem: Passaram mais de 50 anos desde a libertação pacífica do Tibete. Com a elevação constante da posição da mulher tibetana nas áreas política, economica, social e na família, seus direitos e interesses estão protegidos.
Ela afirmou que com a aplicação da Lei sobre a proteção dos direitos e interesses da mulher da República Popular da China, os direitos e interesses das tibetanas estão garantidos. O governo da região presta grande atenção à preparação de funcionárias. Das funcionárias governamentais de todos os níveis, as tibetanas representam 90% enquanto entre os deputados, 20% são de mulheres de nacionalidade tibetana.
Como os homens, as mulheres tibetanas desempenham um importante papel na construção econômica do Tibete. Segundo informações, nos últimos anos, as Confederações da Mulher da Região de todos os níveis ministraram vários cursos profissionais com a participação de 340 mil mulheres, das quais muitas aprenderam pelo menos uma até três técnicas agrícolas e pecuárias. Agora, dos artigos de uso diário típicos do Tibete, cmo roupas, sapatos, utensílios caseiros e enfeites religiosos muitos foram produzidos por tibetanas, sendo muito procurados nos mercados dos Estados Unidos, Canadá e Finlândia e outros países do mundo.
Ao mesmo tempo, o governo da Região presta grande atenção à elevação do nível cultural das tibetanas. A vice-presidente Cerencuomu afirmou: "Para elevar o nível cultural e técnico das tibetanas, a Confederação da Mulher da Região estabeleceu nas zonas agrícolas e pecuárias, mais de 5 mil centros de alfabetização, admitindo dezenas de milhares de mulheres tibetanas. Durantes 5 anos entre 1991 e 1995, mais de 130 mil mulheres foram alfabetizadas."
Além disso, foram fundados na região mais de 300 centros sanitários, com o que a vida média das tibetanas passou de 35 anos antes da libertação pacífica para 67 anos atualmente.
Segundo a lei chinesa, tanto o homem como a mulher tem a mesma posição na família, com o que as tibetanas têm o direito de trabalhar, produzir e ganhar. A operária Mimajiba disse que está muito contente com seu marido que discute todos os assuntos com ela e que fazem juntos o trabalho doméstico. Um operário da Fábrica de Tapetes de Lhaça disse com muito orgulho à nossa reportagem que ele e sua mulher possuem os mesmos direitos e deveres na sua família. Para finalizar, a vice-presidente apresentou que as mulheres tibetanas como o homem, têm a liberdade de participar das atividades religiosas normalmente.
No Tibete, os templos estão administrados de maneira democrática. As monjas são voluntárias. As funcionárias religiosas da nacionalidade tibetana recebem subsídios do governo local.
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