O Índice de Preços no Consumidor (Geral) registou, em Setembro de 2005, um aumento de 0,95%, em relação a Agosto de 2005, atingindo o nível de 100,21 informam os Serviços de Estatística e Censos.
Os aumentos mais significativos de índices ocorreram nas seções ensino e lazer (+6,18%), rendas e despesas de habitação (+0,67%) e produtos alimentares e bebidas (+0,60%), como conseqüência dos acréscimos nos preços: das propinas escolares observados no início do novo ano letivo; das rendas de habitação; das despesas de manutenção da habitação; e, de peixes frescos e outros produtos do mar.
Em contrapartida, nas seções vestuário e calçado (-1,36%) e outros bens e serviços (-0,85%) registaram-se os decréscimos mais significativos de preços, resultantes dos saldos de vestuário e calçado de Verão e das viagens turísticas efetuadas após a estação alta das férias de Verão.
No que respeita ao IPC(A) e ao IPC(B), as variações nos índices foram de +1,45% e +0,86%, respectivamente, face a Agosto de 2005.
Quando comparado com o mês homólogo do ano de 2004, o índice apresentou uma subida significativa de 5,24%. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registou um aumento de 3,63%. De Janeiro a Setembro, o IPC(G) registou um acréscimo de 4,00%, tomando como termo de comparação o mesmo período de 2004.
No 3º trimestre de 2005, o IPC(G) registou um aumento de 2,14%, em relação ao 2º trimestre do mesmo ano. Quando comparado com o trimestre homólogo de 2004, o índice em análise apresentou uma subida de 4,99%. Os acréscimos mais significativos de preços ocorreram nas seções rendas e despesas de habitação (+10,53%), ensino e lazer (+4,19%) e produtos alimentares e bebidas (+3,83%).
O IPC(A) reflete a evolução dos preços de consumo para 54% das famílias residentes cuja despesa média mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas, e, o IPC(B) representa o mesmo indicador para 26% das famílias residentes cuja despesa varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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