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(GMT+08:00) 2005-10-28 10:10:31    
China pede a ampliação da cooperação internacional nas áreas de população e desenvolvimento

cri

Começou anteontem (26) em Suzhou, na província de Jiangsu, o simpósio sobre assistências internacionais aos problemas demográficos e de desenvolvimento. O Conselheiro de Estado da China, Hua Jianmin, assinalou em seu discurso que na qualidade do país mais populoso do planeta, a China permanece atenta às cooperações internacionais às questões demográficas e de desenvolvimento, obtendo notáveis resultados. Ao mesmo tempo, ele sugeriu aos representantes dos países participantes que continuem ampliando os intercâmbios bilaterais e multilaterais e os diálogos e estimulem a transferência de recursos aos países em desenvolvimento, a fim de concretizar a prosperidade comum.

Os problemas demográficos e de desenvolvimento desafiam a humanidade e precisam ser enfrentados pelas nações. Por isso, a comunidade internacional chegou aos importantes consensos sobre a ampliação das cooperações internacionais nessas áreas desde os anos 90 do século 20 e desenvolveu eficazes mecanismos de ajuda, a fim de promover a eliminação da pobreza, a saúde nos processos de reprodução humana, o planejamento familiar e a elevação do nível da saúde pública.

O presente simpósio fez uma retrospectiva das cooperações internacionais nos últimos anos nessas áreas. Na cerimônia de abertura, Hua assinalou:

"O governo chinês dá muita atenção à ajuda internacional nessas áreas. Priorizamos a introdução de avançados conceitos e experiências internacionais, a mudança de conceitos e o aumento da capacidade e intensificamos a cooperação internacional, em busca de maiores benefícios com menores investimentos".

Segundo se informou, nas áreas de população e de saúde nos processos de reprodução humana, a China desenvolveu as cooperações com mais de 20 organizações internacionais como o Fundo das Nações Unidas para a População e a Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como com mais de 30 países como o Japão e o Canadá. Eles proporcionaram a ajuda à China no valor de alguns bilhões de dólares. Os projetos de cooperação abrangem a saúde nos processos de reprodução, planejamento familiar, anticonceptivos, assim como saúde das mulheres e crianças.

Ao assimilar os avançados conceitos internacionais e aceitar as assistências da comunidade internacional, a China compartilha junto à comunidade internacional as suas experiências obtidas na reforma e no desenvolvimento, apoiando o desenvolvimento dos países em desenvolvimento dentro de seu alcance, dando ajudas na formação de mais de 1000 profissionais procedentes dos países em desenvolvimento e na oferta de materiais. Em 2004, o governo chinês doou US$ 30 milhões ao Fundo da Ásia para o Desenvolvimento com base na doação de US$ 50 milhões ao Fundo da África para o Desenvolvimento. Além disso, a China doou ao Banco da Ásia para o Desenvolvimento um valor de US$ 20 milhões para apoiar os esforços pela erradicação da pobreza na região Ásia-Pacífico. Na Cúpula do 60º aniversário da fundação da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em setembro, o presidente chinês, Hu Jintao, anunciou cinco medidas a serem adotadas pelo governo chinês como um compromisso junto à comunidade internacional no sentido de ajudar outros países em vias de desenvolvimento.

Apesar de a comunidade internacional conquistar progressos nos intercâmbios e cooperações da população e desenvolvimento, a questão da população continua sendo fator chave que afeta o desenvolvimento mundial: cerca de um bilhão de pessoas em todo o planeta levam uma vida de pobreza absoluta, a constante disparidade entre os países industrializados e os em desenvolvimento e os insuficientes serviços para a população interessada. Para promover a ajuda internacional nessas duas áreas e o benefício mútuo, Hua apresentou uma proposta de três pontos:

"Devemos intensificar os intercâmbios bilaterais e multilaterais e diálogos, aprender as experiências dos diversos países e promover o desenvolvimento populacional; devemos estimular a transferência de um número crescente dos recursos aos países em desenvolvimento, sobretudo, dar atenção ao apoio aos países subdesenvolvidos; os países em desenvolvimento devem por em prática suas vantagens próprias, buscam o seu desenvolvimento dependendo-se nas suas próprias forças e aperfeiçoam as políticas e a estratégia sobre a população e o desenvolvimento".

O simpósio sobre a ajuda internacional na população e desenvolvimento começou no dia 26 e termina hoje (28) com a participação de mais de 200 representantes.