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(GMT+08:00) 2005-10-26 11:44:37    
Protegem costumes e tradições de casamento de minorias étnicas na China

cri

Quando muitos jovens chineses que habitam na cidade decidem celebrar seu casamento imitando as cerimônias ocidentais, os jovens pertencentes às minorias étnicas do país, a maioria delas localizadas no Sudoeste da China, preferem manter as antigas tradições.

 

Os casamentos, uns dos melhores exemplos de identidade cultural, tem começado a ser alvo de proteção por parte da Região Autônoma da Nacionalidade Zhuang do Guangxi e a província do Yunnan, que tem aprovado diversos regulamentos em defesa da cultura tradicional.                               

"Não só o governo tem tomado medidas, as próprias minorias tem cada vez mais consciência sobre a necessidade de proteger suas características culturais", disse um investigador da província de Guizhou, Gao Bing. Segundo ele, "na vida moderna, seguir o casamento tradicional pode deixar uma recordação impagável nos jovens".

                                      

O Museu do Matrimônio de Guizhou, situado no sudoeste da província, informa sobre as celebrações das nacionalidades Miao, Tong, Yao, Shui, Yilao e Buyi, todas elas habitantes da região.

O diretor do museu, Chen Mei, comenta que alguns noivos que tinham decidido organizar sua boda à maneira ocidental mudaram de opinião depois de visitar o museu.

Na aldeia de Nakong, uma aldeia dos Buyis, em Guizhou, as pessoas começaram a sair da aldeia e trabalhar nas cidades nas regiões litorâneas do sul do país a partir dos anos de 80, e muitos jovens, com as influências de fora, começaram a celebrar suas bodas a maneira ocidental. Sem embargo, nos últimos anos, muitos tem começado a recuperar seus antigos costumes e casar-se montando cavalo ou em liteira, como marca a tradição.

                      

"Se outras pessoas estão interessadas em nossas bodas, por quê nós mesmos as abandonamos?", comenta o jovem aldeão Yang Ming, que celebrou sua boda em junho.

O diretor do Museu de Nacionalidades do Yunnan, Xie Mohua, sublinhou que "tanto o governo como a população têm dado conta de que a cerimônia do casamento é parte indispensável da herança de nossa cultura milenar e é necessário tomar medidas para protegê-la. As ações manterão a diversidade cultural e ajuda a melhorar o auto-respeito e a confiança da população.