A ópera "O barbeiro de Sevilla", em cuja montagem se colaboram os teatros da Ópera de Roma e Shanghai, assim como a Orquestra Sinfônica e o Conservatório de Shanghai, se representou na cidade.

O barítono chinês Liao Changyong, que interpreta o papel de barbeiro, é conhecido por sua interpretação da peça "Largo ao factotum" desta ópera, o que lhe tem valido três prêmios prestigiosos internacionais e o elogio do tenor Plácido Domingo, que o qualificou de "excepcional".

"É uma ópera muito romântica e o mais importante é colaborar com os artistas de Shanghai. Há muitas versões da ópera, o que pretendemos é conseguir os efeitos que queremos representar", declarou à Agência de Notícias Xinhua o diretor desta versão, Maurizio Di Mattia.

"O barbeiro de Sevilla", a obra mais representativa do famoso compositor italiano Gioacchino Rossini e uma das óperas cômicas mais populares do mundo, é considera por muitos como uma "pedra de toque" da habilidade dramática dos cantoress. A representação de dança "Mulan", que tem colaborado a China e a Austrália, recria desde o ponto de vista do australiano Graeme Murphey, diretor artístico da Companhia Coreográfica da Austrália, a antiga lenda chinesa de uma jovem que se fazia passar por homem para lutar na guerra chinesa.                                           

"O Festival Internacional de Artes de Shanghai, que se tem realizado durante seis anos sucessivos, é cada vez mais influente e se tem transformado em uma marca cultural da China", indicou o ministro de Cultura, Sun Jiazheng, na cerimônia inaugural do evento.

No festival, que durará um mês, se representarão 23 espetáculos estrangeiros e 22 nacionais, entre os quais se destacam o teatro de mimo "Sit" do grupo espanhol Triciclo, o concerto da Orquestra Filarmônica de Berlim e o espetáculo de dança australiana "Queimar o Solo".

Além disso, se oferecerão amostras da arte folclórica chinesa, uma séria de programas artísticos internacionais e fóruns culturais, entre outros.