Na Região Autônoma do Tibet, mesmo que a educação obrigatória tenha se iniciado há pouco tempo, o desenvolvimento foi rápido. Nos últimos anos, além do ensino obrigatório de 9 anos, o Tibet empenha-se em desenvolver a educação profissional voltada a demanda a diversas profissões.
A jovem Bianbazhuoge, de 18 anos que vive no distrito de Gongge da região Shannan é sorridente e trabalha junto com mais de 20 operários numa fábrica de aventais "Jie Dexiu".
A produção desta fábrica remonta a mil anos atrás. Na vila de Jie Dexiu, encontram-se muitas pequenas fábricas onde trabalham operários experientes mas, com pouca educação formal. Mas a jovem Zhuoge fez o curso secundário. Ela disse que foi a escola profissional que lhe ensinou a habilidade profissional. Como ela, os jovens com técnicas profissionais são muito procurados no mercado de trabalho. Ela disse a nossa reportagem: "No terceiro ano da escola secundária, eu decidi continuar meu estudo numa escola profissional, onde estudei durante 1 ano num curso de tecelagem de aventais. Terminado o curso, encontrei imediatamente o trabalho na fábrica de aventais de Jie Dexiu pois, possuo a habilidade profissional. Gosto muito de meu trabalho".
Na região de Shannan, berço da cultura tibetana, muitos secundaristas preferem estudar em escolas profissionais com duração de um ano. Foram abertos nestas escolas, diversos cursos tais como pintura, produção de almofadas e tecelagem de aventais etc. O responsável do Departamento de Educação e Esporte de Shannan, senhor Dawa disse que os estudantes das escolas profissionais dedicar-se-ão principalmente ao trabalho nos setores de produção de artesanatos tradicionais do Tibet. Vão desempenhar um papel positivo na hereditariedade e no desenvolvimento da cultura tibetana. Ele disse: "Os velhos artesãos só sabem produzir pois não estudaram na escola. Mas, os estudantes de escolas profissionais são capazes de desenvolver sua técnica, aperfeiçoando mais seu trabalho."
Dawa afirmou que, atualmente, o ensino profissional na região de Shannan está se aperfeiçoando. Os secundaristas tem várias opções: uma é estudar em escolas profissionais. Desde a abertura do curso de tecelagem e de pintura em 1993 em escolas profissionais, das quais algumas são excelentes, foram preparados respectivamente mais de 500 e 300 técnicos. Na construção de uma nova casa, os tibetanos tem costume de enfeitá-la com desenhos coloridos. Por isso, os estudantes que fizeram o curso de pinturas são muito procurados. Se tiverem tino comercial, os alunos podem fundar empresas, algumas das quais obtiveram bons resultados econômicos.
Agora, além da região de Shannan, outras regiões do Tibet também construíram escolas profissionais com a abertura de cursos voltados à demanda de diversas profissões. Por exemplo, no distrito de Qushui, região agrícola, muitos secundaristas estudam no curso de reparação de tratores, no distrito de Bailang, mais de 80 alunos estão estudando a técnica de cuidar melancias em estufas, e no distrito de Dang Xun conhecido pela produção de fornos tipo tibetanos, todas as escolas profissionais ministram o cursos concernentes.
O alto funcionário do Departamento de Educação do Tibet, senhor Deng Guangxing assinalou que no passado, a região colocou a educação básica num lugar sumamente importante, obtendo notáveis êxitos. Mas, nos últimos anos, a par com o desenvolvimento estável desta educação, a educação profissional também tem exigido uma atenção cada dia maior, caracterizando-se pelo aumento do investimento no setor educacional. Ele disse: "No ano passado, a educação profissional foi incluida na agenda educacional da região, havendo-se investido 10 milhões de yuans para a educação profissional. Este ano, o valor subiu para 15 milhões de yuans . Antes de 1997, apenas 2 mil secundaristas receberam a educação profissional. Mas agora, mais de 8 mil alunos encontram-se nas escolas profissionais.
Ele afirmou ainda que para apoiar o desenvolvimento da educação profissional, de 2005 a 2008, serão destinados 240 milhões de yuans para o melhoramento de instalações destas escolas e atingir a meta de admitir por ano 25 mil alunos, o que promoverá o desenvolvimento cultural e econômico do Tibet.
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