O ministro da População e Planejamento Familiar da China disse dia 16 de setembro que o país trabalhará para manter sua população por debaixo dos 1,37 bilhão de habitantes para o ano 2010 na parte continental da China (sem incluir Hong Kong, Macau e Taiwan).
Zhang Weiqing, ministro da Comissão Estatal de População e Planejamento Familiar (CEPPF), disse que a China vem trabalhando nos últimos anos para construir um novo mecanismo caracterizado por uma administração conforme a lei, autoadministração de aldeãos ou residentes e serviços de qualidade como destaque geral sobre o problema demográfico.
Em uma reunião nacional de trabalho celebrada em Qingdao, cidade portuária pitoresca na província oriental chinesa de Shandong, Zhang enfatizou que a China seguirá sua política de planejamento familiar para manter uma taxa de natalidade baixa.
Até certo ponto, o crescimento populacional da China tem conseguido controlar nos últimos 30 anos o crescimento populacional de 100 milhões de pessoas cada sete anos, com o que o dia dos 1,3 bilhão de habitantes da China foi retardado com quatro anos para registrar-se nos princípios deste ano. De acordo com dados da CEPPF, posto que a China não tivesse levado à prática a política de planejamento familiar, a população chinesa teria sido de cerca de 400 milhões mais que a cifra atual.
Zhang disse que a China deve continuar melhorando seu sistema jurídico sobre a população e elaborar leis e regulamentos em busca da desequilibrada proporção de nascimentos entre os dois sexos, a redução da taxa de deficiência de nascimento, o fortalecimento da pesquisa dos medicamentos para o controle populacional e os serviços de planejamento familiar para eliminar as práticas que afetem os direitos legítimos e os interesses dos habitantes.
Também enfatizou a necessidade de trabalhar mais para estudar as políticas de população centralizando-se no desenvolvimento completo dos seres humanos e as pôr em prática com o fim de premiar e ajudar as famílias que praticam o planejamento familiar.
A partir de 2004, a China começou a pôr em prática um projeto-piloto de "recompensa de famílias rurais que praticam o planejamento familiar". No ano passado, mais de 310.000 camponeses nos subúrbios de 10 cidades de 5 províncias onde se realizou o projecto receberam cerca de 200 milhões de yuans (US$24 milhões) em recompensas em efetivo por ter o filho único ou duas filhas em suas famílias.
A reunião do dia 16 ao dia 18 de setembro discutiu os avanços obtidos e as experiências acumuladas durante o período do Décimo Plano Quinquenal (2001-2005) em relação à reforma do planejamento familiar e a construção de novos mecanismos e apresentou os objetivos para que a maioria das regiões do país possa estabelecer até 2010 um mecanismo em busca da solução adequada do problema populacional.
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