Numa coletiva concedida recentemente pelo Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado à imprensa, o vice-presidente do Comitê de Desenvolvimento e Reforma da china, Zhang Guobao, disse que a China aplica uma política de auto-suficiência energética. Segundo ele, apenas 6% dos recursos energéticos são importados. Ele assinalou que o desenvolvimento econômico e do setor energético da China proporciona uma boa oportunidade ao comércio mundial. A China estreitará a cooperação nesta área com todos os países do mundo.
Em 2004, os preços do petróleo continuaram subindo, preocupando a comunidade internacional. Alguns estrangeiros afirmam que a subida dos preços resulta do aumento de consumo da China, Índia e outras economias emergentes. Zhang diz que a análise não reflete a situação do mercado internacional e, como um país em desenvolvimento, a China aplica uma política de auto-suficiência. O consumo do petróleo pela China não depende muito das importações.
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Ele disse que a China é o segundo maior consumidor e produtor de energia no mundo. A produção de carvão mantém o primeiro lugar mundial há muitos anos. Este ano, a produção do petróleo chegará a 180 milhões de toneladas. Porém pelo constante e rápido incremento da economia, a China necessitará de mais energia. Em 2004, a China importou 117 milhões de toneladas do petróleo, representando 6.3% do comércio mundial deste produto.
Ao mesmo tempo, a China também exporta energia. Por exemplo: o país exportou mais de 80 milhões de toneladas de carvão, contribuindo com o desenvolvimento de outros países.
Segundo se informa, para garantir o abastecimento da energia e apoiar o desenvolvimento econômico, o governo chinês elaborou o programa de desenvolvimento do setor energético de médio e longo prazo.
Zhang afirmou: A solução do problema está na elevação do índice de aproveitamento de energia. Além disso, o programa salienta o reajuste da estrutura do setor energético, o desenvolvimento da energia nuclear, a reprodução de energia e a expansão das hidrelétricas.
A capacidade instalada das centrais nucleares corresponde apenas a 2% do total, taxa muito inferior à média mundial, estimada em 17%. Os chineses empenhar-se-ão em desenvolver a produção de eletricidade nuclear. Em 2020, a capacidade instalada de centrais nucleares corresponderá com 4% do total da China. Foi aprovada a Lei sobre a reprodução de energias, garantindo legalmente o desenvolvimento de fontes alternativas como a eólica etc. Além disso, a China possui ricos recursos hídricos. Mas, menos de 20% deles são explorados, abrindo grandes perspectivas para o setor.
Ao mesmo tempo, a China continuará aumentando a produção de petróleo e gás natural. Segundo o projeto elaborado pelo Comitê de desenvolvimento e reforma da china, nos próximos 20 anos, a produção anual de petróleo da China se manterá em 1,8 milhões de toneladas por ano.
Zhang Guobao salienta que a China estreitará os intercâmbios e a cooperação nesta área com outros países e na solução dos problemas energéticos. Para ele, todos os países devem cooperar com outros países segundo a sua própria realidade. No desenvolvimento do setor energético e de sua segurança, a China continua aplicando a política de abertura e está disposta a desenvolver a cooperação e o diálogo com todos os países, organizações e empresas internacionais. Para Zhang, a prática comprova que a cooperação nesta área com outros países sempre foi de interesse recíproco.
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