 A China dá as boas vindas às empresas e organizações financeiras nacionais e estrangeiras para que invistam nas ferrovias, disse, dia 20, Lu Dongfu, vice-ministro de Ferrovias, durante o Fórum de Investimento e Reforma no Financiamento das Ferrovia da China.
A China necessita de dois trilhões de yuans (US$246,9 bilhões) para construir estradas de ferro nos próximos 15 anos.
De acordo com o Programa de Médio e Longo Prazo para o Desenvolvimento da Rede Ferroviária, as vias ferroviárias chinesas alcançarão 100 mil quilômetros para o ano 2020. Abrirá uma separação de tráfico de carga e de passageiros nas linhas concorridas e a metade das linhas serão de via dupla e eletrificadas. Espera-se que a tecnologia utilizada esteja próxima dos padrões mais avançados existentes no mundo.
Até o ano 2020 se abrirão concluídos 12 mil quilômetros de linhas para passageiros e 16 mil quilômetros de linhas novas e se transformarão nas linhas já existentes, 13 mil quilômetros de vias duplas e 16 mil quilômetros de linhas eletrificadas.
Hu Jinglin, diretor geral de Desenvolvimento da Construção Econômica do Ministério de Finanças, disse que para alcançar o objetivo, o financiamento é crítico. "Nunca poderemos fazê-lo se dependermos do sistema de financiamento tradicional", disse.
Antigamente, o governo central costumava investir nas ferrovias nacionais, mas já não pode proporcionar tanto fundo a este setor.
Wang Qingyun, diretor geral do Departamento de Transporte da Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma, disse que o desenvolvimento das ferrovias está ficando atrasado em relação com a economia nacional nos últimos 20 anos.
Na atualidade se requem cerca de 280 mil vagões diários para transportar produtos e a capacidade não cobre a metade desta demanda. Wang atribuiu o lento desenvolvimento do setor à falta de fundos.
Wang exortou que o governo introduza a economia de mercado neste setor, separe nas empresas estatais as funções governamentais, e introduza os investimentos privados ao  setor. Para ele, também é necessário reformar os sistemas de fixação de preços e de supervisão.
Lu afirmou que o Ministério emitirá bônos e oferecerá ações ou financiamento para certos projetos com o fim de integrar os investimentos governamentais e sociais no desenvolvimento das ferrovias chinesas.
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