Recentemente, especialistas procedentes de regiões do sudoeste da China realizaram um simpósio em Guiyang, capital da província de Guizhou, com o objetivo de discutir as medidas para diminuir a desertificação e proteger os recursos hídricos dos principais rios asiáticos.
No sudoeste do país, encontram-se muitos rios que ocupam importante lugar na Ásia como o rio Yaluzangbo que atravessa a China, a Índia e Bangladech, o rio Lancang, conhecido no exterior como Rio Mekong.
Neste simpósio, estão presentes especialistas das províncias de Yunnan, Sichuan e Guizhou, das regiões autônomas de Guangxi e Tibet assim como do município de Chongqing
A província de Sichuan controlou de forma eficaz a erosão do solo numa área de 34 mil quilômetros quadrados, evitando a geração de 140 milhões de toneladas de lama por ano.
Na província de Yunnan, a qualidade da água dos lagos foi supervisionada e foram construídas 19 estações de tratamento de resíduos para controlar os despejos de 119 empresas locais nas proximidades dos rios.
O município de Chongqing por sua parte, construiu 13 das 19 filtros de águas residuais que fazem parte do projeto das três gargantas e na Região Autônoma do Tibet, foram estabelecidas 38 reservas natuais numa área de 407.700 quilômetros quadrados, um terço da superfície da região.
A humanidade comemorou no 22 de Março o Dia Mundial da Água. A água é indispensável para a vida. Mas, no século 21, pelo aumento demográfico, uso irracional, a poluição e aquecimento global do clima, o abastecimento de água torna-se cada dia mais sério.
A alimentação é mais importante entre as outras enquanto a produção de cereais necessita de água suficiente. Uma investigação feita em 93 países em desenvolvimento pela Organização de Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) demonstra que o gasto de água em muitos países é muito maior que sua reprodução, tornando os recursos aqüíferos são cada vez mais escassos. Em resumo, a carência de água prejudica a segurança de cereais e a qualidade da sobrevivência da humanidade.
A água é sumamente importante na garantia da segurança da humanidade. O melhoramento da saúde se constitui um pré-requisito para o aumento da economia. Um alto funcionário do Banco Mundial assinalou: "A escassez de água é o alvo prioritário para o desenvolvimento de um país. Mas, os dados proporcionados pela ONU são pessimistas. Atualmente, 1.1 bilhão de pessoas em todo o planeta não tem água limpa, cerca de 6 mil crianças morrem por contaminação e de doenças provocadas pelas más condições higiênicas. Nos países em desenvolvimento, a água contaminada e o ambiente poluído se constituem o principal motivo de doenças. O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) disse: 50% das escolas do mundo não contam com água potável segura, banheiros limpos e outras condições higiênicas básicas.
Além de ser um problema ambiental e econômico, os recursos aqüíferos também se constituem uma questão social e política. Pela falta de água, o número de refugiados ambientais aumenta constantemente. Desde a década de 90 no século passado, 3/4 dos camponeses e 1/5 dos habitantes urbanos não tem água doce suficiente?pelo que o número de pessoas que abandonaram a terra natal é superior ao de refugiados de guerra. A carência e a distribuição desequilibrada de água provocaram a guerra em muitas regiões até global.
Para resolver o problema de água, todos os países devem adotar medidas efetivas. A procura de novas fontes, a redistribuição de recursos de água, a elevação da consciência em relação a economia de água, o uso circular e a intensificação da cooperação internacional necessitam da participação conjunta de toda a humanidade. A proteção dos recursos de água e ambiental está estreitamente ligada. A Fundação de Proteção Natural do mundo divulgou no dia 14 de Março que China, Índia, Nepal vivem do derretimento de geleiras. Mas, o aquecimento do clima global está afastando-a rapidamente destes países, provocando a carência de água para milhões e milhões de pessoas.
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