A China organizará uma exibição em outubro para mostrar os recursos das regiões pobres para atrais investimentos num esforço para ajudar a reduzir a pobreza do país.
A exibição, a primeira de seu tipo na China, está programada para ocorrer entre os dias 16 e 18 de outubro em Dalian, cidade costeira da província de Liaoning, nordeste da China, disse hoje em uma entrevista coletiva em Beijing Zhang Ruming, presidente da sucursal de Liaoning do Conselho Chinês para o Fomento do Comércio Internacional (CCPIT, em inglês)
"Tem por objetivo oferecer uma plataforma para as regiões pobres comunicarem-se e interagirem com as regiões relativamente desenvolvidas cara a cara, mostrando seus, a introdução de investimentos, a transferência de novas altas tecnologias e outros meios", disse Zhang.
A exibição, aprovada pelo Grupo Dirigente de Alívio da Pobreza e Desenvolvimento subordinado ao Conselho de Estado, gabinete da China, será copatrocinado pelo Conselho de Promoção de Desenvolvimento de Área da China, a sucursal de Liaoning do CCPIT, o governo provincial de Liaoning e o governo municipal de Dalian.
A exibição mostrará os recursos agrícolas, econômicos, culturais e turísticos e cerca de 1.000 projetos prontos para investimentos, segundo Zhang.
Os assistentes da exibição incluíram empresas líderes estatais e privadas de regiões relativamente desenvolvidas das áreas orientais da China, empresários provenientes de Hong Kong, Macao e Taiwan entre os provenientes do país e empresários de países estrangeiros que incluem Japão, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália e Hungria.
Durante a exibição, será realizado um fórum para celebrar o "Dia Internacional da Erradicação da Pobreza" (17 de outubro) e para discutir os trabalhos, objetivos e medidas para reduzir a pobreza nos próximos cinco anos.
As estatísticas mostram que a população pobre da China foi reduzida de 250 milhões em 1978 para 26.1 milhões em fins do ano passado.
Wang Guoliang, subdiretor da Oficina do Grupo Dirigente de Alivio de Pobreza e Desenvolvimento subordinado ao Conselho Estatal, qualificou a exibição como um "experimento benéfico".
"Exercerá uma influência extensa e positiva para impulsionar o desenvolvimento econômico das regiões pobres", acrescentou.
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