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(GMT+08:00) 2005-08-15 17:18:56    
Círculo religioso da China comemora 60º aniversário da vitória da guerra de resistência à agressão japonesa

cri
O 60º aniversário da Vitória da Guerra de Resistência à Agressão Japonesa do Povo Chinês e da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial foram os alvos das comemorações promovidas ontem (14) pelo círculo religioso e a comissão pela paz da China nesta Capital. O evento foi encerrado com o lançamento de um manifesto que apela pela preservação da paz mundial. "A eliminação das raízes da guerra e a manutenção da paz mundial constituem a missão sagrada das pessoas de fé. Por isso, todos as devem se devem unir em torno dessa grande causa da humanidade", estabelece o documento.
Os participantes do evento consideraram que a Segunda Guerra Mundial foi provocada pelo nazi-fascismo e que a resistência foi legitima. A guerra de resistência travada pelos chineses em prol de sua liberdade, lembraram os participantes, integrou o rol das frentes Aliadas.
O vice-presidente da Associação do Budismo da China, Sheng Hui, disse o seguinte:
"Comemoramos o 60º aniversário da vitória da guerra de resistência à agressão japonesa do povo chinês e do fim da Segunda Guerra Mundial. Recordar e rever a história possui um grande significado para educação patriótica, promoção da união entre as nacionalidades e de todas as religiões em torno da paz mundial".
Há sessenta anos, o povo chinês conquistava uma grande vitória. As intensas batalhas deixaram 35 milhões de mortos ou feridos e perdas econômicas estimadas em US$ 560 bilhões. O presidente da Associação do Islamismo, Chen Guanyuan, disse que a história não pode ser esquecida.
Ele disse: Sem levar em consideração a opinião pública mundial e os sentimentos do povo chinês, o governo japonês incentiva e realiza as visitas ao templo de Yasukuni e modifica os textos paradidáticos, a fim de encobrir seus crimes e restaurar a antiga doutrina militar. Isto vem sendo categoricamente condenado pelo povo chinês e por todos os povos adeptos de um mundo em paz".
Ela espera que todas as nações, nacionalidades e religiões do mundo trabalhem em prol do fim da guerra e pela harmonia na humanidade.
O presidente da Comissão pela Paz do Círculo Religioso da China e vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), Ding Guangxun, procedeu à leitura da mensagem em prol da paz. O documento conclama que todos os setores religiosos devem priorizar a paz. A mensagem diz que todas as religiões devem seguir o espírito de paz e harmonia, promover intercâmbios internacionais a fim de apoiar e promover diálogos transreligiosos e aumentar a compreensão entre os seguidores de diferentes religiões.
"A paz é a aspiração comum de todas as religiões. Elas devem aumentar seus diálogos e compreensões com na base de igualdade, misericórdia, amor, respeito e tolerância. A união e a harmonia influenciam decisivamente a paz mundial. Por isso, o setor religioso da China vai participar de todas atividades mundiais em torno da paz. Estamos dispostos a tomar a história como espelho e contemplar o futuro, lutarmos pela paz da humanidade e pela formação de uma nova sociedade marcada pela harmonia entre o homem e a natureza".
A semana entre 15 e 20 de agosto será marcada por atos e eventos pela paz mundial.