Os preços do petróleo no mercado de futuros de Nova Iorque bateram o recorde, fechando a US$ 63,94 por barril. Os preços da commodity duplicaram nos últimos três anos, além disso, todos os países elevaram suas exigências em termos de proteção ambiental, o que impulsiona o desenvolvimento de combustíveis alternativos como álcool etílico, biodiesel etc.

O Brasil lidera a tecnologia e a produção mundial de álcool combustível.Dotado de 320 usinas de álcool etílico, deverá conhecer uma expansão de mais 50 unidades nos próximos cinco anos. A mistura com o álcool chega a 25% nos combustíveis que movem a frota de sedans do País. Para satisfazer a procura do mercado, as empresas brasileiras devem investir cerca de US$ 6 bilhões nos próximos cinco anos no plantio de cana-de-açúcar e nas usinas de álcool etílico.

Nos Estados Unidos, a produção do álcool etílico duplicou a partir de 2001. Atualmente, o álcool etílico apresenta 3% do combustível empregado no transporte neste país. No projeto energético que propôs dias atrás, o presidente George. W. Bus, disse que vai duplicar a produção nos próximos anos. A União Européia (UE) quer que o combustível biológico responda por 6% do consumo total do consumo. A Alemanha é a maior produtora de biodisel . No resto do mundo, mais de 30 países, como Tailândia, Índia, Austrália, está ampliando a área de plantação de soja, palmeiras e coqueiros, a fim de ampliar a disponibilidade de matérias-primas.

A rápida elevação dos preços do petróleo no mercado internacional torna viável o comércio dos biocombustíveis, incentivando as pesquisas. Os preços do álcool etílico no Brasil eqüivalem a US$ 25 por barril, acintosamente menores dos que os do petróleo. Nos Estados Unidos e na Europa, por causa da baixa produção de matérias-primas e aos altos salários da mao de obra, o preço do barril de álcool etílico chega a US$ 50, ainda sim mais baixos do que os preços do petróleo bruto. Porém, os EUA e os países europeus subsidiam fortemente a agricultura, incentivando a produção dos biocombustíveis.