"Não tenho visto nenhuma outra cidade no mundo com um desenvolvimento social e econômico tão rápido durante a última década", afirmou recentemente Gerhard Mairhofer, gerente geral de uma companhia alemã com sede em Shanghai, a maior metrópole industrial e comercial do país e onde goza de uma vida moderadamente cômoda.

A maioria de empresas estrangeiras que investem na China procedem do Japão, Coreia do Sul, Cingapura, Estados Unidos e países europeus e se procedem do setor tecnológico e de gestão. A maior parte delas estão estabelecidas em Shanghai e Beijing e nas províncias do Guangdong, Jiangsu e Zhejiang, as zonas mais prósperas do país.

Em declarações do presidente da Câmara Americana de Comércio na China, Charles M. Martin, feitas ao mesmo jornal, os empresários forâneos que decidem trabalhar na China querem permanecer no país durante períodos prolongados, por sentir a necessidade de tempo para chegar a compreender a cultura e as leis do mercado que regem no milenário país.

Em outubro de 2004, a China promulgou um regulamento estipulando claramente os direitos e deveres dos estrangeiros que solicitam a permissão de residência neste país. Como consequência desta nova política, Beijing concede agora aos estrangeiros os idênticos direitos que aos locais na hora de adquirir casas e Shanghai tem aberto um escritório através da Internet para facilitar aos estrangeiros recem chegados.

Segundo disse ao jornal Diário do Povo uma mulher britânica chegada ao país em 1996 e que prefere ser chamada por seu nome chinês, Yang Lei, chegou a este país pela atração da cultura chinesa e já tem conhecido diversos artistas shanghaineses. Adiantou: "Encantam-me os móveis e a decoração clássica chinesa. Gosto de mesclar o antigo e o novo, combinar os artigos chineses com os europeus".

Numerosos residentes estrangeiros procuram trabalhar neste país por serem atraídos pelo magnífico contraste entre sua tradição milenar e sua modernidade que se caracteriza atualmente a vida na China.