Em um mundo que demanda soluções arquitetônicas que defendam a ecologia e da natureza, a China utiliza o seu granito para construir a primeira construção protetora do meio ambiente em escala nacional.
Uma das universidades chinesas de maior renome, a Tsinghua, acolhe desde 22 de Março do ano passado, o primeiro edifício de baixo consumo do país. Trata-se de um projeto piloto para demonstrar como evitar o desperdício de energia em uma construção. O imóvel em questão é a sede de 100 produtos poupadores de energia, com reconhecimento nacional e internacional.
A China é um país caracterizado pela densidade urbana, sua notável demografia e urbanização acelerada. Além disso, compete ao lado dos países desenvolvidos no que diz respeito a tecnologia arquitetónica, ao consumo de energia e ao grau de comodidade das moradias modernas. Qiu Baoxing, vice-ministro da Construção da China, apresentou em Dezembro de 2004, a Exposição Internacional de Construção Verde, idealizada pela Associação de Construção Verde dos Estados Unidos, e expressou que o desenvolvimento de construções verdes de baixo consumo constituía um dos ligamentos da estratégia energética da China.
Qiu enfatizou na conferência de imprensa oferecida pelo Escritório de Informação do Conselho de Estado, que "é preciso que assumamos a realidade da escassez de energia, de terra, água, e matérias-primas, a baixa eficiência de utilização e o cada vez mais grave problema da contaminação. A respeito do consumo de energia, a reserva per capita de carvão, petróleo e gás natural do nosso país equivale apenas a 50%, 11% e 4,5% da média mundial, respectivamente. Enquanto isso, o consumo de energia é de duas a três vezes se comparado aos países desenvolvidos."
Sobre a perda de terra, é importante mencionar que a fabricação de ladrilhos destrói anualmente 8.000 hectares, quando a possessão de terras per capita da China é de apenas um terço se comparado com o resto do mundo. No tocante do consumo de energia, a fabricação de aço na China consome de 10% a 25% a mais do que é consumido nos países desenvolvidos; assim mesmo se consome mais de 80 kg de cimento para misturar um metro cúbico de concreto; os equipamentos sanitários consomem 30% a mais de água, mas a recuperação desta é de apenas 25% se comparada com os países mais avançados.
Ante a falta de energia e a destruição ambiental, é preciso urgentemente que a China desenvolva a "construção verde" para alcançar o crescimento sustentável.
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