A Comissão Africana divulgou recentemente o relatório África 2005. O rápido crescimento dos contatos comerciais entre a China e a África e as experiências chinesas de combate à pobreza estão auxiliando os países africanos a enfrentarem o problema.
Sendo um fundador da Comissão Africana, o embaixador chinês na Grã-Bretanha, Han Weifa, afirmou que a China influenciará positivamente a economia mundial. A China serve de exemplo à comunidade internacional na área. Entre 1981 e 2001, cerca de 400 milhões de chineses saíram da linha da pobreza. Enquanto isso, o progresso do País ajudou a promover o crescimento econômico e a diminuição da população pobre de outros países.
Segundo os dados estatísticos do relatório, o comércio bilateral entre as duas partes atingiu US$ 2 bilhões em 1999. Até novembro de 2004, o número subiu para US$ 26,3 bilhões, dos quais, o valor das importações africanas à China chegou a US$ 13,9 bilhões, com um aumento de 86%, em comparação com o mesmo período. Além disso, a China isentou de impostos de importação alguns produtos dos 25 países africanos.
O relatório sublinhou que atualmente, a comunidade internacional aumentará seus investimentos à África. Na qualidade de país em desenvolvimento, proporcionou em longo prazo as ajudas aos países africanos. No ano passado, a China forneceu US$ 50 milhões ao Fundo de Desenvolvimento Africano.
A África é composta por países em desenvolvimento. Nos últimos anos, os países africanos obtiveram progressos visíveis em torno da paz, construção, desenvolvimento econômico e integração. Apesar disso, devido aos motivos históricos, a prosperidade africana enfrenta várias dificuldades.
O desenvolvimento da África depende de seus próprios esforços, enquanto a comunidade internacional tem responsabilidades e deveres em torno do mesmo objetivo.
A China espera que a comunidade internacional, especialmente os países desenvolvidos, cumpram suas promessas tais como a redução de dívidas, aumento da ajuda externa, ampliação do mercado etc.
A Comissão Africana foi fundada em fevereiro de 2004, por iniciativa do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, cujo objetivo é conhecer de novo a história e a realidade da África e atentar o papel desempenhado pela comunidade internacional no caminho do desenvolvimento africano.
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