Uma educação justa, popularizada e completa é um passo indispensável para a China caminhar rumo à sociedade harmoniosa. Sem um justo sistema educacional, a sociedade não poderá desenvolver-se harmoniosamente. Dias atrás, no fórum "Justa Educação e Sociedade Harmoniosa" realizado na Universidade Normal de Beijing, os especialistas afirmaram que se destaca dia a dia o problema da injustiça na área educacional do país. Por isso, deve-se transformar a educação orientada aos exames qualitativos na educação; a disposição dos recursos educacionais deve mudar a prioridade das zonas desenvolvidas e das metrópoles para as regiões Centro e Oeste, bem como para as áreas fronteiriças; o país deve reforçar os investimentos financeiros na educação em busca de concretizar verdadeiramente a educação obrigatória e elevar o nível da educação.
O professor da Universidade de Wuhan, membro da Assembléia Popular Nacional (APN), Hong kezhu acha que a injustiça na área educacional do país é refletida em três aspetos: primeiro, injustiça da disposição dos recursos educacionais. Os investimentos educacionais do país se concentram nas zonas desenvolvidas e grandes cidades, ao contrário, as regiões do Centro e do Oeste, até zonas rurais, desfrutam de menores investimentos. Segundo, a diferença da educação obrigatória entre zonas urbana e rural. Nas cidades, concretizou-se basicamente a educação obrigatória, porém nas zonas rurais, que concentra 70% da população chinesa, ainda não concretizou a meta. Terceiro, a injustiça entre as zonas desenvolvidas, grandes cidades e outras regiões, especialmente nos vestibulares.
O especialista educacional, Yang Dongping, considera que a política educacional adotada pelo país causou e ampliou a distância de qualidade das escolas. O governo cria e apoia, através das políticas preferenciais, um grupo de escolas chaves, tornando-as os recursos raros, o que causou a procura abusada dos estudantes e pais, também fazendo com que os professores se concentrem nestas escolas chaves. Por isso, mantém-se deteriorando o ambiente educacional, assim como intensificando o desequilíbrio da disposição dos recursos educacionais entre diferentes regiões.
No Fórum, especialistas salientaram que a reforma do ensino superior é urgente, especialmente o melhoramento e aperfeiçoamento dos vestibulares. O estabelecimento de uma justa e transparente avaliação impulsionará o processo de reforma educacional, promoverá a competição e reorganização das escolas superiores e favorecerá o progresso social e desenvolvimento econômico.
Além disso, os especialistas consideram que a reforma educacional não pode depender apenas das autoridades educacionais. Ele exige a participação de toda a sociedade, por que a educação se relaciona aos interesses da Nação.
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