As cidades Erdos, da Mongólia Interior, Datong, da província de Shanxi e Yulin, da província de Shaanxi, todas do norte da China são as três cidades produtoras de carvão do país.

Durante últimos anos, essas três cidades encontraram novos meios de desenvolvimento na base de sua produção tradicional e com exploração simples.

Segundo se informou, essas três cidades aproveitaram seus recursos energéticos e desenvolveram indústrias derivadas, mantendo assim o seu desenvolvimento sustentável.

Segundo a reportagem, com a procura cada dia maior de energia na China, estas três cidades aproveitaram novas tecnologias e entraram numa fase de rápido desenvolvimento.

O município de Erdos, com 70% de sua área total coberta por regursos de carvão, produziu 116 milhões de toneladas de carvão em 2004, tornando-se o maior produtor carbonífero da China. A cidade de Yulin, com 81 milhões de toneladas de sua produção no ano passado, é a cidade com maior reserva carbonífera de 166 bilhões de toneladas. A cidade de Datong, com longa história de exploração de carvão, continua mantendo sua produção alta de 82 milhões de toneladas.

No passado, essas três cidades viviam de venda de carvão, com preço barato de seus recursos. Porém, com o avanço da humanidade, eles começaram a pensar em transformar seus recursos originais para obter um valor agregado mais alto. Por exemplo, uma tonelada de carvão crú valia apenas 40 yuans, equivalente a 5 dólares americanos. Mas, se vender a eletricidade gerada com a mesma quantidade de carvão, valeria 500 yuans, equivalente a 60 dólares americanos; e se vender metanol produzido pela mesma quantidade de carvão, valeria 1500 yuans, quase 200 dólares americanos.

O secretário do comitê municipal de Erdos explicou que a cidade com grande volume de gangas. Como aproveitar essa matéria, foi um grande problema. Por isso, desde 2003, a reciclagem de gangas lhes trouxe grande vantagem, além de receita financeira, diminuiu a poluição ambiental com o tratamento dessas gangas. A cidade de Yulin avançou pelo caminho de carvão, energia elétrica, e produtos carboquímicos derivados. Com tudo isso, estas cidades livraram-se de sua produção apenas de vender carvão e desenvolveram-se nos caminhos mais diversificados e modernos.

Mesmo sendo cidades não muito grandes, as três cidades recorreram a medidas para controlar a poluição, tendo fechado 206 minas pequenas e indústrias poluentes ou que gastavam mais recursos, de modo a garantir seu desenvolvimento sustentável.