O partido comunista da China já estabeleceu relações e contatos com 400 partidos políticos de mais de 160 países diferentes. Tal informação foi confirmada na Reunião de Funcionários de Partidos no Poder na China e na África. Hoje em dia, o intercâmbio partidário cada vez mais freqüente impulsiona o relacionamento entre os países.

Du Yanlin, vice-diretor do gabinete de investigação do Departamento de Ligação Internacional do CCPCC, afirmou na ocasião que como partido governante, o Partido Comunista da China (PCC) atribui muita importância ao relacionamento com o exterior, sendo que este faz parte indispensável da diplomacia do país.

O PCC esforça-se por estabelecer e desenvolver cooperações e intercâmbios com outros partidos estrangeiros que também têm o mesmo objetivo, independentemente de sua ideologia e regime social, a fim de aumentar conhecimento mútuo e amizade, buscando o máximo possível de benefícios em comum e ampliando cooperações.

Segundo Du Yanlin, em 1978, a segunda geração de líderes do governo central chefiada por Deng Xiaoping determinou o estabelecimento de novas relações partidárias, baseando em lições históricas e experiências. Em 1982, o PCC determinou oficialmente os quatro princípios para o relacionamento entre partidos: independência e autonomia, igualdade plena, respeito recíproco e não interferência mútua nos assuntos civis.

Sob a orientação destes quatro princípios, o PCC deixa de relacionar-se apenas com partidos comunistas dos outros países e passa a entrar em contato com outros partidos legais. Entre estes, há partidos de esquerda, de direita, partidos livres e conservadores, inclusive partidos de oposição. Cerca de um terço desses partidos estão no poder e outros pertencem à base de apoio político do poder.

Os especialistas consideram que os intercâmbios partidários, especialmente entre os partidos no poder, contribuem significativamente para o desenvolvimento entre a China e os demais países. A visita recíproca de chefes partidários de alto nível no poder aumenta o conhecimento mútuo e confiança política, consolidando assim a base política entre os países. O aumento de intercâmbios partidários favorece ainda a criação de cooperações amistosas nas áreas culturais, econômicas, entre outras.