A China possui 2 mil escolas superiores e cerca de 13 milhões de alunos matriculados. Recentemente, o Ministério de Educação da China decretou "o novo regulamento sobre a administração dos estudantes universitários". Ele entrará em vigor em primeiro de setembro deste ano e ajudará os estudantes a adquirirem novos conhecimentos.
A China vem acumulando altas taxas de desenvolvimento sócio-econômico ao longo desta última década, influenciando a educação superiora. A maior parte dos estudantes universitários nasceu durante o período da reforma e abertura, o que os torna, de uma forma geral, mais abertos e susceptíveis às modas internacionais. Mas, o antigo regulamento sobre a administração dos estudantes universitários, promulgado há 15 anos, se mostrava antiquado.
O novo regulamento incorporou artigos que salvaguardam os direitos e interesses dos estudantes. A alta funcionária do Ministério de Educação, Lin Huiqing, disse: "O novo regulamento estabelece claramente as penas à que estão sujeitos os alunos que violarem as normas escolares. Ele, no entanto, estipula que os estudantes têm o direito de explicar, justificar e queixar quando forem penalizados. Por isso, possui um importante significado para a salvaguarda de seus legítimos direitos e interesses".
Ela disse que antes, se um aluno violasse o regulamento da escola e fosse penalizado, ele não tinha direito de justificar-se, sendo prejudicados seus direitos e interesse legítimos. Mas, o novo regulamento estipula que antes de penalizar os alunos que infrinjam as normas escolares, a direção deve ouvir suas opiniões ou queixas. Os supostos infratores podem ser punidos apenas diante de provas. Além disso, apenas o Reitor da Universidade tem o direito de expulsar os alunos. Com isso, todas as escolas superiores criaram sua Comissão de Queixas.
Li Bin, mestrado da Universidade de Política e Direito da China disse: "Se um aluno fosse punido pela universidade, seu futuro estaria comprometido. Eu acho que, às vezes, as punições universitárias não são corretas. Por isso, os alunos devem ter o direito de se queixarem".
O antigo regulamento estipulava que os estudantes não podiam casar-se, exceto os mestrandos e doutorandos. O novo, no entanto, faculta o direito aos estudantes universitários de se casarem quando quiserem. A estudante da Universidade Qinghua da China, Wang Lingjing, disse à nossa reportagem: "Com o novo regulamento, os universitários tem a liberdade de casar-se, representando a preocupação do governo. Embora isso, os estudantes mostram-se tranqüilos perante esta estipulação".
Wang Lingjing, 21 anos, disse que embora tenha namorado e atinja a idade mínima nupcial, não pretende casar-se neste momento. Ela se diz muito jovem e quer investir nos estudos. Além disso, suas condições econômicas ainda não permitem uma união conjugal. Ela prefere casar-se depois de formada. Mas, apóia a decisão de seus colegas..
Além disso, o novo regulamento outorgou às escolas superiores mais direitos autônomos. Por exemplo, tem o direito de decidir os métodos de avaliação dos alunos repetentes e de expulsar alunos.
O professor da Universidade Beijing desta capital, senhor Zhangshaolin afirmou: Os professores universitários também consideram que o novo regulamento vai desempenhar um positivo papel para o desenvolvimento da educação superior do país.
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