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(GMT+08:00) 2005-06-07 14:09:06    
Um longo caminho ainda precisa ser percorrido na batalha contra o fumo

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A proibição do fumo no mundo depende de três fatores: supervisão do governo, transformação das empresas de tabaco e autocontrole dos fumantes.

Segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), fumar se tornou a segunda causa mortis do globo, logo depois da hipertensão (complicações cardiovasculares). Em todo o mundo, há 1,3 bilhão de fumantes. Aproximadamente 20% dos jovens com idade entre 13 e 15 anos são fumantes. Anualmente, 5 milhões de pessoas morrem por causa de doenças provocadas pelo fumo.

Em decorrência dessa grave situação, os governos de vários países aumentaram a supervisão do tabaco. No dia 27 de Fevereiro desse ano, foi realizada a Convenção de Controle Estrutural do Tabaco. Os países que assinaram a ata da convenção deverão adotar as seguintes medidas: aumentar o preço do fumo e o imposto sobre a produção de tabaco, proibir publicidades relacionadas ao fumo, proibir ou limitar o patrocínio de empresas relacionadas à indústria do fumo, golpear o contrabando de fumo, proibir a venda de cigarros a menores de idade, sinalização na embalagem do cigarro que o produto prejudica a saúde, reduzir as situações de fumo passivo em lugares públicos, etc.

Para auferir lucros, algumas empresas de tabaco européias e norte-americanas adotaram medidas irracionais, violando a moral do mercado. Segundo um relatório feito por um grupo de especialistas chefiada por um cientista suíço no final do século passado, as empresas de tabaco consideram como principal inimigo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Através de pessoal infiltrado nas organizações internacionais, essas empresas obtiveram informações restritas sobre as ações de campanhas contra o fumo. Dessa maneia, conseguiram exercer grande influência negativa para que várias dessas campanhas fracassassem.

Entretanto, após serem penalizadas rigorosamente, as empresas de tabaco européias e norte-americanas começaram a implantar estratégias de burlar a restrição à comercialização do tabaco. Por exemplo, a maior companhia de fumo norte-americana, a Philip Morris, que criou a famosa marca de cigarro Marlboro, alterou o seu nome para Altria. No entanto, as entidades que tentam promover a diminuição do consumo afirmam que o novo nome não consegue encobrir a marca Marlboro e o cigarro continua a se espalhar em todo o mundo. Dessa maneira, tais organizações defendem que a produção do cigarro Marlboro deve ser encerrada o mais cedo possível.

O auto-controle dos fumantes para que deixem ou diminuem o hábito de fumar é outro importante aspecto nessa batalha. O secretário-geral da OMS, Lee Jong-wook, enfatizou que além de prejudicar a saúde do próprio fumante, esse hábito também prejudica a saúde de outras pessoas. Assim, fumar em lugares públicos é considerado grande imoralidade.

Mesmo havendo o consenso de proibir ou reduzir o consumo de fumo no mundo, , o tabaco não irá desaparecer no curto prazo. Isso porque existe uma grande quantidade de impostos e empregos que são gerados todos os anos por essas empresas. O caminho a ser percorrido na batalha contra o fumo parece ser mais longo do que se imagina.