Para comemorar o Dia Internacional dos Livros e seus Direitos Autorais, (também chamado o Dia Internacional da Leitura) no dia 23 de abril, a Sociedade de Biblioteca da China, a Associação de Direito Autoral, o Comitê dos Direitos da Federação dos Escritores assim como a Associação dos Trabalhadores de Publicações co-organizaram uma série de atividades em todo o país.
Caro ouvinte, você está ouvindo o "Monólogo das obras clássicas" realizada na praça da Biblioteca Nacional da China no Dia Internacional dos Livros e dos Direitos Autorais. A atividade contou com a presença de famosos escritores nacionais e da participação dos universitários e estudantes das escolas primárias.
Este ano marcou o décimo aniversário do Dia Internacional de Livros e seus Direitos Autorais, determinado pela UNESCO. A data foi escolhida em razão de ser o aniversário de Shakespeare e do falecimento de Miguel de Cervantes.
O rápido crescimento econômico da China provocou grandes mudanças em relação ao nível e aos métodos de consumo dos chineses. Com a popularização da televisão, internet e dos videogames, a leitura foi fortemente atingida. Por isso, em 1997, o governo chinês iniciou um "Projeto de Conhecimento" com o objetivo de promover a leitura em todo o país e estabelecer "uma sociedade saudável". Depois, definiu dezembro de cada ano como o mês da leitura, visando incentivar e popularizar a leitura. A secretária da Sociedade de Biblioteca da China, Tang Gengsheng falou do objetivo das atividades:
"Mais de cem países e regiões participam das comemorações do Dia Internacional da Leitura. Para incentivar as pessoas a lerem, decidimos aderir às comemorações e promovermos uma série de atividades".
Os organizadores, neste ano, enfatizaram a proteção dos direitos autorais durante as comemorações. Shen Rengan, presidente da Associação dos Direitos Autorais da China, afirmou que a China tem reforçado a proteção aos direitos autorais e à propriedade intelectual. Em 1991, o País adotou a primeira lei sobre direitos autorais e dez anos depois, em 2001, a revisou. No dia primeiro de março de 2005, a implantação oficial dos "Regulamentos sobre gestão coletiva dos Direitos Autorais" elevou para um novo patamar a proteção nesta área. Shen afirmou:
"A leitura e a proteção dos direitos autorais promovida pela UNESCO impulsionou o desenvolvimento da China nesta área. Ao longo destes anos, a preservação dos direitos autorais cresceu sensivelmente na China. O número das pessoas que lêem aumentou. Isso é muito bom. Penso que através desta atividade, há mais pessoas que respeitam o conhecimento, os direitos dos escritores e protegem os seus benefícios."
As atividades ainda incluem a doação de livros para regiões pobres chinesas. Nos últimos anos, a carência das informações nestas regiões despertou a atenção da sociedade. Várias instituições sociais e empresariais doaram livros ou dinheiro para a formação de bibliotecas. Este ano, a Sociedade de Bibliotecas da China premiou aqueles que se dedicam à popularização das bibliotecas no país.
As livrarias de Beijing também prepararam palestras, simpósios e recitações para os leitores. Liu Wei, estudante, afirmou que os livros são as principais fontes de conhecimento e sabedoria da humanidade. Ela disse:
"Adquirimos conhecimento através de livros. É uma ótima maneira. Os livros são maravilhosos e misteriosos. Ensina-nos muita coisa que não podemos apreender no cotidiano. O livro é meu amigo vitalício. Ele me acompanha da escola para o trabalho e para todo o sempre".
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