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(GMT+08:00) 2005-04-28 14:44:45    
Planejamento científico de energia conduz a crescimento sustentável

cri
A China está buscando um planejamento científico da energia para manter seu desenvolvimento sustentável, disseram funcionários chineses no Fórum Boao da Ásia (FBA), que terminou dia 24 de abril na província chinesa do Hainan.

A necessidade de energia da China aumenta conforme cresce a economia. A escassez de energia é um dos maiores desafios que enfrenta a China em seu desenvolvimento. "Sem embargo, a crescente necessidade de energia não terá nenhum impacto negativo em outros países, porque a China não só é um país consumidor de energia, como também um país produtor de energia", disse Jia Qinglin, presidente da comissão nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês.

Em um discurso pronunciado dia 24, na conferência anual de 2005 do FBA, Jia disse que o abastecimento de energia doméstico da China pode satisfazer a maioria das necessidades da economia. A importação de energia só é uma pequena proporção do total.

De acordo com o planejamento nacional de energia, o governo chinês aborda a questão da energia com base na capacidade nacional. Sua meta é construir uma sociedade que prioriza como medidas a economia de energia e ajusta a estrutura e fortalecimento da administração.

"São a disposição de recursos e a estrutura de energia as que permitem que a China aborde a questão da energia por si mesma", disse Ma Kai, ministro encarregado da Comissião Estatal de Desenvolvimento e Reforma, no fórum.

Calcula-se que as reservas de carvão verificadas da China superam a um trilhão de toneladas e a quantidade explorável tem chegado a 114,5 bilhões de toneladas. O carvão constitue 67 por cento do consumo total de energia e 76 por cento da produção total de energia. "Pelo tanto, somos capazes de satisfazer nossas necessidade de energia sobre todo com a oferta doméstica. Esse é o princípio de guia básico da China no planejamento de energia", disse Ma.

Por outra parte, a China também está interessada na cooperação em energia com outros países. No FBA deste ano, o primeiro-ministro da Austrália, John Winston Howard, disse que a Austrália e a China são complementárias em economia e cooperação energética. Em uma sessão temática, prometeu que a Austrália será um proveedor de energia de longo prazo e estável da China no futuro. A China pode importar gás natural da Austrália para melhorar sua estrutura de consumo de energia e compensar a escassez de energias não poluentes.

Ma também revelou na mesma ocasião que ambas as partes têm estabelecido um mecanismo de diálogo sobre associação e cooperação.

Ele disse que as áreas de cooperação chave incluem o intercâmbio e diálogos governamentais sobre políticas de energia, projetos de gás natural líqüido, investimentos mútuos e cooperação em recursos de energia renováveis e novos. Ambas as partes também têm trabalhado juntos na melhora da eficiência da energia.

Proveedores de energia da Austrália mostraram um grande interesse no Fórum. O diretor geral de Woodside Energy Ltd., Don Voelte, disse que atualmente a oferta tem superado a demanda de gás natural líqüido a nível mundial, mas que a China é o maior mercado consumidor de gás natural líqüido.

Além da Austrália, a Rússia é outro sócio da China em cooperação energética. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse em março de 2005 que a China e a Rússia alcançaram um importante entendimento comúm em cooperação em energia.

A Rússia exportou petróleo à China por trêm por uma quantidade de 9 milhões de toneladas em 2004, e seguramente chegará aos 10 milhões de toneladas este ano e a 15 milhões de toneladas o próximo ano. Os dois países também incrementarão no futuro a cooperação em prospeção e exploração de gás e petróleo.

A cooperação da China com outros países vizinhos também vem se acelerando. No mês passado, a China, as Filipinas e o Vietnã firmaram um acordo de trabalho conjunto sobre terremotos oceânicos no Mar da China Meridional. No documento, os três países expressaram seu desejo de buscar petróleo na área, o que foi o primeiro passo substancial para uma exploração conjunta.

A China vem desenvolvendo ativamente a cooperação internacional em energia com base no benefício mútuo e desenvolvimento comúm nos anos recentes. Com a guia de um planejamento geral e científico, o crescimento sustentável e rápido da China não causa nem causará escassez de energia a nível mundial, disseram os especialistas.