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(GMT+08:00) 2005-04-22 08:51:47    
China, Brasil e Índia no Workshop para eficência energética

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Beijing promoveu entre os dias 13 e 15 de abril o Simpósio Internacional sobre Escos e participação societária entre a China, Brasil e Índia. O evento foi patrocinado pela Fundação das Nações Unidas (UNF), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) e o Banco Mundial.

Para Ricardo David, presidente da Abesco do Brasil, a participação das Escos de hoje é essencial para o próprio desenvolvimento da sociedade brasileira. Ele nos disse:

"O Brasil viveu em 2001 e 2002 o maior racionamento da energia elétrica da sua história, o que mostrou à sociedade brasileira o quanto custa não ter a eficiência energética. A sociedade pagou o preço muito alto pelo desperdício. E hoje ela entende perfeitamente a necessidade de uma Esco dentro de sua estrutura. O evento como este é fundamental para que busquemos com outras experiências internacionais, chinesa e indiana, para que possamos agregar o maior valor a nossos serviços, e possamos oferecer à sociedade brasileira um produto de melhor qualidade."

Para Maria Cecília Amaral, diretora-executiva da Abesco do Brasil, os segmentos da eficiência energéticos são um setor que está engatinhando para em termos de estruturação e de maturidade. E Abesco é uma associação relativamente nova que tem como o objetivo aproveitar as possibilidades de expansão do mercado, e ajudar o mercado a se expandir de forma objetiva e planejada.

Cecília afirmou que dentro das individualidades de cada um dos três países, tem uma serie de pontos em comum: são países que buscando o desenvolvimento sustentável, menor impacto ambiental, também buscando se adequar tecnologicamente aos países de primeiro mundo. Ela falou:

"Temos uma serie de pontos em comum. E nesses pontos que a gente pode trocar as experiências, se apoiar, e consequentemente crescer juntos. O workshop trouxe primeiro uma visão muito mais clara com relação à realidade de cada país, e fazendo esta comparação é que a gente pode tirar o que outro país tem de diferente, tem de bom, para que a gente possa desenvolver. Esta é a postura que as três delegações durante o evento: pegar idéias do outro para adequar a sua própria realidade, para poder crescer junto."

Enquanto, Ricardo David assim elogiou o desempenho chinês neste aspecto:

"A estruturação atual da China é bem impressionante. Os agentes estão bem estruturados. Há um apoio governamental muito forte. Isso é muito importante para a gente levar esta experiência, mostrando que num país de dimensões continentais como a China e o Brasil, de diferentes regionalidades, a participação do governo é fundamental. Nós certamente levaremos ao governo brasileiro aprendemos aqui e que tem sido bastante eficaz, dado excelentes resultados verificados aqui na China."

Segundo a Cecília, existe o apoio do governo neste setor. Tem uma lei que obriga as concessionárias a investirem em por cento de sua renda operacional líquida em eficiência energética. E muitas Escos cresceram e tomaram fôlego a essa injeção de investimentos que existe mo mercado.

Este foi o foco de discussões durante o Workshop.

Finalmente, a Índia, como grande nação em desenvolvimento, também tem muitos pontos em comum com a China e Brasil neste setor, o gerente-geral da Agência para Desenvolvimento de Energias renováveis da Índia, K S Sridharan, nos disse que o governo indiano adota políticas favoráveis à eficiência energética, cuja potencialidade é muito grande. E o país vai colocar a eficiência energética no seu programa nacional.

Todos os países têm hoje uma preocupação muito grande, primeiro em usar de uma forma racional e otimizada as fontes energéticas, a não desperdiçar, segundo, impactar menos o ambiente.

Em todo o mundo, se a eficiência energética for associada à rentabilidade, ao papel social de sustentabilidade, menor impactação no meio ambiente, ela tem tudo para crescer. E as cooperações internacionais contribuem também para o crescimento do segmento no mundo.

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