Desde a inauguração do processo de reforma e abertura em 1978, o Leste da China lidera o desenvolvimento econômico nacional. O espantoso ritmo da expansão de sua economia foi considerado, durante muitos anos, a mais importante referência para avaliar os resultados dessa política.
Após o 16º congresso nacional do Partido Comunista da China, realizado em novembro de 2002, especialmente sob a orientação do conceito científico do desenvolvimento e os esforços pelo fortalecimento do macrocontrole, vem se verificando novas tendências e características na transformação do modo de crescimento econômico na região do Leste, incluindo a região litorânea do mar Bo, o delta do rio Yangtsé e o delta do rio das Pérolas.
Desenvolvimento orientado pelo PIB verde
Depois de vários projetos com os investimentos de mais de 800 milhões de dólares terem sido recusados pela cidade de Tianjin, por motivos ambientais e grandes gastos energéticos, mais um projeto de produção de papel encontrou recentemente o "sinal vermelho" na cidade, apesar de que ele possibilita investimentos estrangeiro de mais de 100 milhões de yuans
No delta do rio Yangtsé, o PIB verde e a economia circulatória são os termos mais usados recentemente pelas autoridades locais. A cidade de Huzhou, província de Zhejiang, negou há um ano dezenas de projetos para a construção de minas, dizendo que não pode-se buscar o desenvolvimento a custo do meio ambiente.
Reflexão e consciência da região do Leste
O antigo modo de crescimento econômico implica nos problemas ambientais e dos recursos energéticos, e condiciona, como um dos mais importantes fatores, o desenvolvimento sustentável da região do Leste. Em 2003, o consumo energético global e o consumo de eletricidade na província do Guangdong foram mais altos do que o aumento do seu PIB. No ano passado, nas quatro províncias, cujos PIBs ultrapassaram mais de um trilhão de yuans, a emissão de água residual em relação a cada 10 mil yuans do PIB, também liderava o país.
Segundo cálculos, se dividir todos os recursos energéticos utilizados em um ano para 1,3 bilhão de pessoas, cada um deveria gastar 4 a 5 toneladas de energia, sendo a grande maioria gasta na região do Leste. As quotas para o uso de terra estabelecidas para o ano 2010 foram superadas com antecedência na região do Leste.
Os esforços passam, pelo crescimento "quantitativo", pela velocidade, pela envergadura e pela posição na rampa nacional, para o desenvolvimento harmonioso entre a economia, meio ambiente, recursos e sociedade, e se adotam os índices sobre os gastos dos recursos energéticos, o melhoramento do ambiente e a coordenação regional para as avaliações do PIB.
Em 2004, a China publicou sua primeira Guia da Rentabilidade das Indústrias em Shanghai. A partir desse ano, Shanghai adota, não somente os índices de produção para avaliar suas indústrias, como ainda novos índices em relação aos recursos, uso de terra, proteção do ambiente e inovação tecnológica. As empresas com altos gastos energéticos, grande ocupação de terra e poluição, foram fechadas. No mesmo ano, o investimento da cidade para a proteção do meio ambiente chegou a 3% do seu PIB. Beijing, Guangdong e Fujian incluem também um após outro o PIB verde no sistema de estatísticas econômicas, avaliam e orientam o desenvolvimento econômico segundo novas normas.
Shenzhen, que tem mantido alta velocidade de crescimento durante muitos anos, abandonou o PIB para "selecionar seus heróis", passou a priorizar os problemas relacionados com os gastos dos recursos energéticos, equidade social e desenvolvimento dos seres humanos.
Quando reduzir a velocidade de baixa rentabilidade, a região do Leste começou a dar maior atenção para os "problemas históricos" legados nos grandes saltos, e destinar seus recursos humanos, financeiros e materiais para os setores precários no desenvolvimento sócio-econômico.
Segundo o diretor do Departamento das Finanças da província de Jiangsu Bao Guoxin disse, em 2005, o governo provincial investirá mais de 10 bilhões de yuans sobre a base do investimento do ano passado para apoiar o desenvolvimento das zonas do norte da província e para os projetos relacionados com a agricultura, campo e agricultores é maior.
Este ano, mais investimentos do governo de Beijing serão destinados para as infraestruturas nos distritos e nas zonas arredores em busca da urbanização.
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