• Fanzine• Sobre CRI• Sobre o Dept.
China Radio International
China
Mundo
  Notícias
  Economia
  Cultura
  Ciência e Tecnologia
  Esporte
  Turismo
  Diplomacia

Repórter

Cultura

Turismo

Sociedade

Etnias

Mundo Lusófono

Culinária
(GMT+08:00) 2005-03-31 16:22:01    
De "velocidade do Leste" para "rentabilidade do Leste"(3)

cri
Desde a inauguração do processo de reforma e abertura em 1978, o Leste da China lidera o desenvolvimento econômico nacional. O espantoso ritmo da expansão de sua economia foi considerado, durante muitos anos, a mais importante referência para avaliar os resultados dessa política.

Após o 16º congresso nacional do Partido Comunista da China, realizado em novembro de 2002, especialmente sob a orientação do conceito científico do desenvolvimento e os esforços pelo fortalecimento do macrocontrole, vem se verificando novas tendências e características na transformação do modo de crescimento econômico na região do Leste, incluindo a região litorânea do mar Bo, o delta do rio Yangtsé e o delta do rio das Pérolas.

Busca das próprias patentes

Como a região mais dinâmica da economia chinesa e a região com a acumulação mais rápida de capitais e com a melhor rentabilidade, o desenvolvimento das regiões litorâneas do Leste se relaciona estreitamente com a conquista nacional. E em alguns aspectos, o seu desenvolvimento atrai atenção de todo o mundo: em cada 10 placas de computadores produzidos no mundo, 1,5 é gerado no delta do Rio Yangtsé, bem como a metade dos mouses e 3 em cada 10 celulares.

Mas, a capacidade do desenvolvimento autônomo, considerada como parte importante da competitividade, continua sendo um ponto fraco da maioria das empresas da região, por exemplo, um aparelho MP3 de fabricação nacional se vende a 79 dólares americanos, em que 45 dólares são da patente da empresa estrangeira, 32,5 dólares são o custo de produção e a empresa chinesa obtém 1,5 dólar como lucro de produção.

"O desenvolvimento autônomo tem se tornado uma das maiores prioridades do reajuste da estrutura econômica, especialmente na região do Leste", disse um especialista da Comissão Estatal do Desenvolvimento e Reforma da China. Citando o exemplo da província de Zhejiang, ele adiantou que, em 2004, a província obteve um valor agregado industrial de 530 bilhões de yuans, cuja maioria veio das indústrias tradicionais.

A precária capacidade para o desenvolvimento autônomo é um dos maiores problemas da província de Zhejiang. Se não resolver esta questão, ao seu "trem econômico" faltará a força de repuxo. Muito preocupado com a questão, o governador Lv Zushan pediu ajuda à Academia de Ciências da China com o fim de criar na província três plataformas: plataforma de suporte técnico para a economia regional, plataforma da industrialização dos resultados científicos e plataforma de recursos humanos. No início do ano, o governo provincial destinou mais de 100 milhões de yuans para os parques industriais de alta tecnologia.

A reflexão e o fortalecimento da capacidade do desenvolvimento autônomo da província de Zhejiang representa uma miniatura das mudanças que estão acontecendo no setor econômico da região do Leste. Cada dia mais províncias e cidades começaram a renovar suas indústrias tradicionais com alta tecnologia e reestruturar sua economia, em grande envergadura.

Desde 2004, o governo de Shanghai destina anualmente 2 bilhões de yuans para a industrialização dos resultados científicos para que parte de empresas possui sua própria patente técnica. No ano passado, 27 empresas de Shanghai investiram mais de 8 bilhões de yuans para a pesquisa científica. Cada dia mais empresas procuram "possuir patente própria".

"Shanghai tem que fortalecer sua competitividade em vários setores para poder dialogar com as empresas da primeira categoria no âmbito internacional", disse um responsável do governo de Shanghai. "Por isso, precisamos conhecer bem a nossa situação e lutar pela nossa meta".

Na província do Guangdong, desde o governo até as empresas, procuram aumentar a capacidade de desenvolver suas próprias patentes preparando-se para o "segundo vôo". "Uma região ou uma empresa pode ou não manter suas vantagens na competição cada dia mais acirrada no âmbito internacional, isso depende do ritmo de seu progresso científico e de sua capacidade de pesquisa autônoma", disse o presidente da Corporação Kejian da China Hao Jianxue. "Segundo nossa lição, não devemos seguir o antigo caminho de "introduzir - ficar atrasado ? reintroduzir - ficar atrasado novamente". Os investimentos em pesquisa são fundamentais para o futuro das empresas".