Se considerarmos a qualidade da vida em Nova Iorque como de 100 pontos, a de Shanghai será de 78,5.

Segundo a informe de 2005 sobre a qualidade da vida no mundo recém-publicado pela Mercer Human Resource Consulting, a maior do setor mundial, Shanghai é a que apresenta a taxa de crescimento mais rápido entre as cidades da região da Ásia e do Pacífico, avançando cinco lugares frente ao ano passado.

A informe mostrou que entre as 215 cidades do mundo pesquisadas, Shanghai se classifica em 102º. Beijing situa-se em 132º lugar.

Ao mesmo tempo, Shanghai aparece no 24º lugar entre as 47 cidades asiáticas pesquisadas e no primeiro lugar entre as seis cidades pesquisadas na parte continental da China.

A Mercer, que classifica anualmente mais de 200 cidades do mundo em termos de qualidade da vida, outorga 100 pontos a Nova Iorque como padrão básico, e partindo dele, avalia as demais cidades em 39 índices da vida correspondentes a 10 categorias.

O gerente da Mercer, Lu Qiang, afirmou que a ascensão de Shanghai pode ser atribuída a seu progresso no ambiente econômico, serviço público e condições de lazer, consumo etc.

Shanghai ganhou oito pontos em serviço bancário no ano passado e, neste ano, obteve mais um ponto. Seu serviço postal subiu entre cinco pontos e seis. No entanto, Shanghai ainda é fraca em termos de transporte, serviços médicos e meio ambiente. Por exemplo, anotou somente 6 pontos no serviço médico, 4 em água potável e apenas 3 na qualidade do ar.

Embora que seja a cabeça das cidades da parte continental da China, Shanghai está atrás de Hong Kong, Taipei e Gaoxiong, disse Lu. Ele acrescentou que até agora, a única coisa que Shanghai atrai os talentos do exterior é sua oportunidade de trabalho, não é sua qualidade da vida.

"Se Shanghai quiser que mais instituições internacionais a apóiem, deverá manter este ritmo de elevação de pujança".