Segundo a imprensa angolana informou, trezentas e cinquenta empresas e pessoas singulares poderão participar no Encontro de Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, a decorrer de 28 a 30 de Março do ano em curso, em Luanda.

De acordo com o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (a organizadora do evento), António dos Santos, além de promover parcerias - o fórum vai contribuir com sugestões no aumento das possibilidades de negoócios entre os países participantes.

Para participar no encontro já confirmaram presença, além de Angola, as representações do Brasil, Cabo Verde, China, Guine-Bissau, Portugal e Timor-Leste, enquanto Mocambique ainda nao assegurou a participação da sua comunidade empresarial.

Internamente, frisou, estão abertas inscrições para as empresas e os homens de negócios nacionais na Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA).

O encontro entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que se pretende realizar anualmente e de forma rotativa nos países que o integram, tem como base dois protocolos internacionais.

Trata-se do "Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial" e do "Protocolo de Cooperação entre os Organismos de Promoção do Comércio e Investimentos e Câmaras de Comércio".

Estes documentos foram assinados por ocasião do Fórum de Cooperação Económica e Comercial, realizado na Região Administrativa especial de Macau/República Popular da China, em Outubro de 2003.

A Realização em Angola desta primeira edição prende-se com o compromisso assumido pela CCIA por intermédio da sua vice-presidência, a Sonangol, que esteve representada no encontro de Macau pelo seu presidente do Conselho de Administração, Manuel Vicente.

Podem participar nesta primeira edição instituições de promoção do comércio e investimentos, câmaras de comércio, associações empresariais, empresas, e pessoas singulares da China e dos Países de Língua Portuguesa.

Previsto para três dias, o encontro compreenderá cinco momentos distintos, nomeadamente a sessão de abertura, o debate sobre a cooperação económica e desenvolvimento, acerca dos instrumentos de suporte a cooperação, a bolsa de negócios, bem como as apresentações dos orgãos de promoção de comércio e investimentos e associações empresariais.