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(GMT+08:00) 2005-03-15 14:53:28    
"Revolução agrícola" poderá encher celeiro dos 1,3 bilhão de chineses?

cri
Eis uma "revolução" no domínio agrícola: Enquanto reforça o apoio à agricultura e aumenta investimentos neste domínio, a China está empenhada na produção cerealífera por unidade de área. Até agora, já conseguiu preparar mais de 100 espécies novas do arroz, milho, trigo, colza e soja, o que, como grande salto tecnológico na produção cerealífera, exercerá uma profunda influência sobre a produção cerealífera da China nos próximos 10 a 20 anos.

Para a China populosa, a segurança de cereais tem sido um tema não ligeiro. Em 2004, a China voltou a aumentar a produção cerealífera, conseguindo ultrapassar a meta de 455 bilhões de quilos, mas continuou enfrentando a diminuição da área de produção cerealífera e a queda, em diferentes graus, das produções de arroz, trigo, milho e outras espécies de plantas agrícolas. Quando a população chinesa está no patamar de 1,3 bilhão de habitantes, a segurança de cereais da China desperta grande atenção mundial.

Normalmente, a área cultivada das 5 espécies agrícolas de cima é de 1,2 bilhão de mus (equivalentes a 800 milhões de hectares), cifra esta representando mais de 70% da superfície cultivada total de plantas cerealíferas e oleaginosas, o que constitui um importante apoio para a segurança cerealífera e a estabilidade social do país. Segundo fontes oficiais, os fatores restritivos ao constante aumento da produção cerealífera são a diminuição da área cultiva, insuficientes investimentos e atraso tecnológico em comparação com os países desenvolvidos. Na produção agrícola, o índice de contribuição tecnológica da China é de 40%, enquanto o dos países desenvolvidos, cerca de 70%. Além disso, a China ainda não teve progressos essenciais na preparação de novas espécies cerealíferas, por falta de inovações tecnológicas, o que dificulta ao aumento da produção cerealífera por unidade de área.

Preparar novas espécies de alta produtividade, boa qualidade e alta resistência à degeneração constitui uma importante garantia para concretizar a segurança cerealífera. Nos últimos 10 anos, a China aplicou vultosos investimentos, no valor de um bilhão de yuans, para executar o programa sobre a introdução de tecnologias agrícolas internacionalmente avançadas, pelo qual conseguiu introduzir cerca de 2 mil projetos tecnológicos de mais de 40 países, que se adaptam às características agrícolas chinesas.

Para concretizar o constante aumento da produção cerealífera e do rendimento dos camponeses, é necessário traçar uma boa política, apoiar-se na força tecnológica e aumentar investimentos. Sobretudo quando for impossível aumentar a área cultivada, será necessário elevar a produção por unidade de área, para elevar a produção global. Na China, as novas espécies e inovações tecnológicas do arroz, milho, trigo, colza e soja se revestem de um grande significado para a estável produção cerealífera e o constante aumento do rendimento dos camponeses. Segundo especialistas, em 2004, a área cultivada de novas espécie de colza chegou a 40 milhões de mus (equivalentes a 2,7 milhões de hectares), com aumento da produção em mais de 10%. Desde 2003 até agora, em colaboração do Centro Internacional de Reforma de Milho e Trigo, a China conseguiu cultivar novas espécies de trigo numa área de cerca de 20 milhões de mus (equivalentes a 1,3 milhão de hectares), com aumento anual do rendimento em mais de 400 milhões de yuans.

O especialista chinês em arroz Zhang Qifa disse que cientistas chineses estão dedicando toda a energia para preparar a super-espécie de arroz, com o objetivo de elevar a produção e qualidade do arroz, sem usar menos insecticida e adubos químicos e com alta resistência à seca. Na China, novas espécies de arroz de alta resistência à seca serão muito importantes não apenas para o constante aumento da produção cerealífera, assim como para o desenvolvimento da economia nacional e a sobrevivência da humanidade.

Preparar mais super-espécies de arroz será um importante meio para encher o celeiro dos 1,3 bilhão de chineses.