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(GMT+08:00) 2005-03-08 09:09:16    
Indústria fonográfica chinesa: um século de existência

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A indústria fonográfica completa mais de um século de existência. Hoje vamos falar sobre o seu centenário.

A ópera de Beijing chamada "Contemplar pintura com trípode" é o mais antigo disco existente na China. A ópera foi interpretada pelo grande mestre da ópera de Beijing, Sun Juxian. O disco faz parte do acervo de um colecionador de Tianjin, Liu Dingxun. O gerente geral da Companhia de Discos da China, Zhao Daxin falou sobre isso:

"De acordo com os dados disponíveis, o primeiro disco lançado na China foi um compacto simples com duas óperas de Beijing Contemplar pintura com trípode e Confiar filho no jardim de amoreira, interpretadas pelo mestre Sun Juxian. A maioria dos discos produzidos na China trazia as óperas de Beiijng. Baseando nesta, o setor fonográfico da China entrou no seu processo de desenvolvimento."

No início, as companhias fonográficas apenas gravavam as músicas na China, mas imprimiam os discos no exterior. Foi nos anos 30 do século passado que o setor começou a prosperar. À medida que os chineses aceitaram os discos nacionais, foi estabelecido gradualmente um sistema setorial inclusive as três grandes companhias fonográficas chinesas - EMI (Baidai), Vitória (Shengli), Grande Nação Chinesa (Da Zhonghua) -, assim como as outras de pequena escala. Cerca de 100 mil discos de óperas, canções, diálogos cômicos produzidos por estas empresas foram vendidos em todo o país. As obras dos famosos compositores como Nie Er, Xian Xinghai foram gravadas precisamente naquela época.

Após a fundação da Nova China em 1949, o setor conheceu grande avanço. Em 1957, baseando-se nas antigas companhias de discos, foi criada a primeira organização para lançamento e produção fonográfica ---Casa de Discos Chineses (posteriormente este nome mudou para a Companhia de Discos Chineses) com as suas filiais subordinadas em todo o país. Como a única Casa Editora de discos, em 1979, a Casa de Discos da China lançou 21 mil tipos de discos e 260 milhões de unidades, obtendo êxitos satisfatórios. Posteriormente, a Companhia também fabricou discos impressos em vinil colorido e, no fim da década de 70, surgiram os discos com efeito estereofônico.

A partir de 1979, com o aprofundamento da reforma e abertura, as fitas cassetes começaram a varrer na China. O gravador tornou-se rapidamente o aparelho favorito das famílias chinesas. Ao mesmo tempo, a criação da Companhia de Produtos Audiovisuais "Pacífico" de Guangzhou pôs fim ao monopólio da Companhia Fonográfica da China e inaugurou o período do audiovisual na China.

Desde então, surgiram mais de 300 empresas, centenas fábricas de tratamento de regravação e dez mil agentes de venda, formando o perfil básico da moderna indústria audiovisual, pavimentando o alicerce para a expansão deste setor e da indústria cultural. Ao mesmo tempo, as músicas pop também impulsionaram o desenvolvimento do setor fonográfico, acelerando a convergência da indústria nacional com o cenário internacional quanto à produção, vendas e lançamentos. Com o surgimento sucessivo dos CD, LD, VCD e DVD no mercado chinês, o significado da palavra "disco" foi incluído nos "produtos audiovisuais". O setor fonográfico tornou-se mais diversificado. No ano passado, mais de 28 mil produtos foram lançados no país, somando 2,7 bilhões de yuans, o que contribuiu muito para prosperar as artes e culturas, satisfazer as necessidades culturais e espirituais dos chineses, bem como promover os intercâmbios culturais entre a China e o exterior.

O famoso artista chinês de flauta de bambu, Wang Tiechui qualificou:

"O disco é muito útil. Excelentes obras estão perpetuadas por seu intermédio. Ele facilita o estudo e apreciação das produções. Também serve como um bom intermediário para os intercâmbios culturais entre a China e o exterior. Na década de 50, minhas músicas foram gravadas em discos e bem estudadas pelos amigos chineses e estrangeiros".

No processo de desenvolvimento, o setor de discos da China também encontrou vários obstáculos. A pirataria, a internet, música de MP3 impactaram o setor. Por isso, o governo chinês tomou medidas para combater a pirataria, desenvolver novas tecnologias, inovar as obras a fim de impulsionar o desenvolvimento da indústria audiovisual.

Além disso, com a abertura gradual das políticas da indústria cultural, as empresas privadas e de capitais estrangeiros começaram a intervir nesta área. O presidente da Associação dos Discos Chineses, Liu Guoxiong disse que a entidade vai fomentar o progresso da indústria.

"As companhias fonográficas chinesas podem aproveitar esta chance para se desenvolver e divulgar melhor as produções nacionais no mercado internacional. Nos últimos dois anos, temos mantido uma série de intercâmbios com o exterior como, por exemplo, a participação em festivais e feiras internacionais. Mesmo que não seja muito, é um início".

Segundo Liu, atualmente, o setor fonográfico tem mantido uma interação com as indústrias concernentes tais como as telecomunicações e de eletrodomésticos.

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