• Fanzine• Sobre CRI• Sobre o Dept.
China Radio International
China
Mundo
  Notícias
  Economia
  Cultura
  Ciência e Tecnologia
  Esporte
  Turismo
  Diplomacia

Repórter

Cultura

Turismo

Sociedade

Etnias

Mundo Lusófono

Culinária
(GMT+08:00) 2005-03-02 11:14:28    
"Longa marcha" de dois ingleses

cri
Entre 16 de outubro de 2002 e 3 de novembro de 2003, eles marchavam por 384 dias, desde Yudu, província de Jiangxi até Wuqi, província de Shaanxi. Eles são dois rapazes ingleses, chamados Ed Jocelyn e Andrew McEwen. Naquele período, eles andavam a pé mais de 30 quilómetros, diariamente, levando às costas mochila de 30 quilos de peso cada um. Suas experiências ao longo do caminho foram incluídas no livro "Longa marcha de duas pessoas".

Diante de um grande mapa chinês, Ed Jocelyn explicou a jornalistas suas experiências no caminho, com os traços vermelhos nítidos que marcam o itinerário. Em cada entrevista com jornalistas, ele gosta de repetir seu ponto de partida na tentação de fazer aquela "longa marcha". Ele disse: "Sou aluno da história e quero ter mais conhecimentos sobre esta famosa história. Quero saber porque aqueles soldados comuns podiam percorrer toda a trajetória, sem nenhuma hesitação". Porém, Ed acabou tal trajetória, mas não conseguiu ter uma resposta completa sobre isto.

No caminho, eles encaravam diariamente os três seguintes problemas: A onde vão, o que comem e onde pernoitam. Em torno disto, eles tinham que fazer contactos com a gente local. "A gentileza das etnias Tong, Miao e Han, residentes no sul da província de Guizhou deixou-nos uma profunda impressão. Naquelas zonas, quando bate na porta de qualquer casa, você será recebido com gentileza." É claro, em outros lugares, alguns aldeãos gostam de fazer comentários, curiosamente, quando você aparece diante deles. Sobre isto, eles dois não tinha outra escolha, senão encolher os ombros.

"Você acha qual é a diferença entre a Longa Marcha e o turismo?" um jornalista perguntou. Ed respondeu de imediato: "Se você acha que é o turismo, não quero acompanha-lo." Ele considerou que os conhecimentos sobre esta história tirados ao longo do caminho durante os contactos com veteranos soldados do Exército Vermelho seriam muito mais vívidos e emocionantes do que os dados históricos. Ele lamentou não ter tido suficiente tempo para fazer intercâmbios com eles. Ele disse: "Temos suficientes equipamentos, alimentos e medicamentos. Porém, naquele tempo, o Exército Vermelho tinha que enfrentar possíveis combates, em qualquer momento, bem como péssimas condições materiais. Após terem percorrido toda a trajetória, eles se manifestam mais admirados pelo Exército Vermelho.

"Caso participássemos da verdadeira "Longa Marcha", muito possivelmente perderíamos a vida." Disse Andrew McEwen, francamente. Ao longo do caminho, eles dois passaram por muitas dificuldades. Sem a ajuda da gente local, Ed, que não sabe nadar, iria perder a vida quando atravessava um rio caudaloso. Atacado por doença crônica do estômago, Andrew ficava com forte dor até vomitar. Eles desviaram o caminho e conseguiram andar dificilmente dois quilómetros durante várias horas numa vereda lamaçal.

Dois anos atrás, eles dois decidiram retomar o caminho da Longa Marcha. Quase toda a gente considerou tal decisão como conduta de malucos. Eles dois também consideraram-na como a maior aposta durante sua vida. Finalmente, eles ganharam na aposta, mesmo com 15 dias de atraso.

Ed revelou que entre 19 de novembro deste ano e 22 de outubro de 2006, vai retomar o caminho da Longa Marcha, percorrido do Segundo Exército Vermelho.

"Por que?" Diante de tal pergunta, Ed respondeu orgulhosamente: "Gosto de ter uma sensação de viajar na beira da história.