Macau é uma cidade turística de grande prestígio. Nos últimos anos, um crescente número de turistas do continente chinês a visita. O rápido desenvolvimento da indústria turística puxa a expansão de outros setores como os serviços de restaurantes, a indústria de jogos e do setor imobiliário.
Na Avenida San Ma Lo, marcada por seu estilo português, há muitos restaurantes especializados na culinária chinesa e portuguesa. Entre os quais, o Xi Lai Ke (Bem-vindos clientes!), é um dos mais famosos. O nome do dono deste restaurante é Wang Chongyang. Ele tem 45 anos, é muito alto e simpático. Na conversa, ele disse que abriu o restaurante há oito anos. Após o retorno de Macau à Pátria, o seu negócio melhorou muito, atraindo um número crescente de clientes, entres os quais, os que procedem do continente chinês. Wang Chongyang disse:
"O meu negócio melhorou muito desde que a China retomou a soberania sobre Macau. O lucro tem aumentado 15% anualmente. A clientela é formada por habitantes locais, de Hong Kong e do continente chinês. O mercado está estável".
Cerca de 400 anos de mescla entre as culturas chinesa e portuguesa concederam à Macau os seus próprios encantos. Os restaurantes especializados na culinária portuguesa, a arquitetura e as livrarias que oferecem livros em Língua Portuguesa formam alguns destes atrativos. Cerca de 3% da população é formada por ascendentes ou imigrantes portugueses. Estas pessoas, junto com outros, constataram as mudanças e desenvolvimento da região.
A Rua da Palha é uma principal rua comercial de Macau. A livraria especializada possui é toda azulejada por pisos portugueses e concentra um enorme acervo de publicações de História, Literatura, Direito etc. No primeiro andar, são colocados os sofás e mesinha para os clientes conversarem.
O gerente desta livraria é um português, que adotou o nome chinês Qu Junmin. Ele mora em Macau há 18 anos com sua esposa. Eles têm uma filha de sete anos que estuda numa escola primária. Qu disse ao nosso repórter que sua filha está aprendendo a falar o Chinês.
Mencionando as mudanças de Macau após o retorno à Pátria, Qu afirmou que não imaginava que a Região mudasse tanto. A economia regional registrou um grande aumento e o visual da cidade se tornou mais bonito. Sobre o seu cotidiano, Qu Junmin disse:
"Gosto muito de Macau. Aqui, tenho muitos amigos. Confio neles, assim como no governo regional. Caso possa viver mais 50 anos, ficarei em Macau. Se for possível, quero abrir minha própria livraria".
Qu disse ao nosso repórter que desde o retorno de Macau à Pátria, as relações entre as diferentes comunidades tornaram-se mais harmoniosas e mais estreitas, muitos portugueses que haviam retornado a Portugal fixaram-se outra vez aqui.
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