1. Grande descoberta arqueológica: Conjunto de tumbas da Dinastia Zhou do Oeste em Zhougongmiao

No início do verão de 2004, em Zhougongmiao, província de Shaanxi, foi descoberto um grandioso conjunto de tumbas da Dinastia Zhou do Oeste.

Dia 7 à tarde de maio de 2004, na aresta da Montanha Fenghuang, situada em Zhougongmiao, província de Shaanxi, o membro da equipe arqueológica de Zhougongmiao e catedrático adjunto da Universidade de Beijing, Lei Xing descobriu certos vestígios e túneis, o que lhe deu entender ser acessos às câmara de tumba. Em seguida, a equipe fez uma prospecção de grande envergadura na aresta daquela montanha. Até agora, já foram localizadas 19 tumbas, entre as quais, 9 são de 4 túneis, 4 de 3 túneis e 4 de 2 túneis.

Quanto a isso, o famoso arqueólogo chinês e catedrático da Universidade de Beijing, Zou Heng disse: "Sob o ângulo do valor acadêmico, a descoberta, como o maior acontecimento arqueológico da China, pode comparar com as ruínas de Yingxu, descobertas no início do século XX, em Anyang."

A partir de 17 de outubro, a equipe arqueológica começou a escavar a Tumba 18, relativamente preservada e a Tumba 32, gravemente danificada. No processo de escavação, foram descobertos muitos "túneis de roubo" suspeitos. Agora, aquelas duas tumbas já mostram suas formas básicas. Ainda foi descoberta certa quantia de relíquias da Dinastia Zhou, inclusive conchas, esqueleto humano, candeeiros de porcelana primitiva. Além disso, surpreendeu-nos muito um esqueleto de veado.

2. Reforma do sistema de editoras

Segundo a decisão das autoridades centrais, um dos pontos de gravidade da reforma do sistema cultural em 2004 foi a reforma do sistema de editoras.

Na primavera de 2004, a Administração Estatal de Imprensa e Publicação manifestou que as 568 editoras estatais do país fariam uma reforma do sistema em grande envergadura.

Em abril do mesmo ano, foi criada a Corporação de Publicação da China Limitada, o que trará grande mudança ao funcionamento das editoras e marca a entrada da reforma do sistema de editoras numa fase essencial.

3. Ano da Cultura Francesa

Realiza-se na China o Ano da Cultura Francesa, entre outubro de 2004 e julho de 2005. Neste grandioso evento cultural, a França vai mostrar ao público chinês uma nova imagem vívida e tridimensional, com literatura, música, dança, teatro, cinema, televisão, educação, arquitetura e arte de vida. Inaugurou-se o Ano da Cultura Francesa, no dia 10 de outubro, pela passagem do 40º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e a França. Na altura, o presidente chinês Hu Jintao e o presidente francês Jacques Chirac trocaram mensagens de congratulações.

4. Fórum da Cimeira Cultural de 2004

No "Fórum da Cimeira Cultural de 2004", Yang Zhengning criticou o livro "mudanças", o que provocou disputas sobre a cultura tradicional da China e foi aprovado o "Manifesto Cultural de 2004", que sustenta a diversidade cultural.

Neste evento, 31 especialistas e eruditos publicaram teses, fazendo sondagens, sob diversos ângulos da ciência social, sobre o humanismo refletido pelo desenvolvimento pacífico da China e as informações culturais chinesas possíveis de serem transmitidos ao mundo. Em sua tese, o famoso físico laureado do "Prémio Nobel", Yang Zhengning considerou que a maneira de pensamento sustentada no livro "Mutações" sufocou a produção das ciências modernas na China, o que provocou violentas disputas sobre a cultura tradicional chinesa.

No fórum, foi publicado o "Manifesto Cultural de 2004", com assinaturas de mais de 80 eruditos, que sustenta a "diversidade cultural".

5. 28ª Conferência do Comitê do Património Mundial da UNESCO

Foi inaugurada, dia 28 de junho, em Suzhou, cidade do leste da China a 28ª Conferência do Comitê do Património Mundial da UNESCO, que durou 10 dias, com a participação de mais de 700 representantes procedentes de mais de 100 países do mundo. Neste evento, mais 34 sítios foram incluídos na lista do património mundial. A cidade e tumbas do Reino de Gaojuli, o Palácio Imperial de Shengyang e as Três Tumbas de Shengjing foram incluídos na lista. Até agora, nosso país já tem 30 sítios na lista.

No envento, a prévia Decisão de Cairns elaborada pelo Comitê de Patrimônio da Humanidade em 2000 foi modificada e se mudou o nome à Decisão de Suzhou, a qual permite que cada país signatária apresente duas nomeações anualmente e pelo menos uma propriedade natural.