A China possui 30 patrimônios mundiais tombados pela UNESCO, ocupando o terceiro lugar do mundo. Como proteger e administrar esta grande quantidade de tesouros da Humanidade é uma questão que atrai muita atenção de toda a sociedade. A seguir, leia a segunda parte da série "China esforça-se pela proteção dos patrimônios mundiais".

Novas tecnologias para preservação dos Patrimônios Mundiais

A situação está mudando. A Administração Estatal de Patrimônios Culturais da China e o Ministério de Construção realizaram audiências públicas específicas, discutindo as propostas para preservação dos patrimônios mundiais de acordo com a realidade chinesa. Ao mesmo tempo, a capacidade econômica de proteção e restauração sobre os patrimônios culturais desde o governo central até os governos locais foi reforçada. Em 2004, o município de Beijing divulgou uma proposta para a restauração e preservação sobre os seis patrimônios mundiais da cidade. O diretor do Departamento dos Patrimônios Culturais de Beijing, Mei Ninghua disse à nossa reportagem:

"O Altar para Rogar Boa Safra no Templo do Céu está agora em reforma tal como a Grande Muralha e o Palácio do Verão. Os esforços concentrados para restauração dos patrimônios não possuem precedentes".

Nos últimos anos, em outras regiões do País, o trabalho de preservação dos patrimônios mundiais também tem sido reforçado. Além dos investimentos financeiros e de novas legislações, a adoção de novas tecnologias também facilita os trabalhos. Todos os seus dados arquitetônicos do Palácio Imperial foram registrados e incorporados num banco de dados.

Isso não apenas ocorreu no Palácio Imperial. O Grande Buda de Leshan, da província de Sichuan, com 70 metros de altura, é considerado como a maior imagem de Buda no mundo. Apesar de ter sido restaurado várias vezes, os trabalhos não foram satisfatórios. Agora, os especialistas empregam o ultra-som e outras tecnologias para fundamentar os trabalhos de restauração.

Nos últimos anos, a China também tem feito muitos trabalhos em relação à divulgação da importância dos patrimônios mundiais. Como a conseqüência, a consciência do público chinês aumentou. No distrito de Mei, na província do Shaanxi, camponeses acharam objetos de bronze de três mil anos. Logo, os entregaram ao departamento dos patrimônios culturais.

Por enquanto, a comunidade dos patrimônios culturais da China tem um entendimento comum: o sucesso da candidatura aos patrimônios mundiais é uma maneira de proteger os patrimônios culturais e naturais, pois devemos transmitir esta herança de geração para geração. O responsável da Seção de Gestão de Patrimônios Mundiais da Administração Estatal dos Patrimônios da China, Guo Zhan afirmou assim:

"O limite da candidatura aos patrimônios mundiais impede em determinado grau o desenvolvimento do trabalho de preservação aos patrimônios. Não só damos importância ao crescimento do número absoluto. Agora, revisamos a lista dos candidatos a fim de elevar o nível de preservação e administração. Mesmo que não apresentemos oficialmente a relação aos órgãos de patrimônios mundiais, poderemos impulsionar os trabalhos de preservação".

Guo Zhan disse que é o motivo de orgulho quando os patrimônios culturais forem tombados. Mas o objetivo essencial é proteger estes recursos.