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(GMT+08:00) 2005-01-21 08:54:01    
Ministro das Atividades Econômicas e do Trabalho português fala cooperações com Macau e Guangdong

cri

Num contexto internacional cada vez mais aberto e concorrencial, a aposta certa está na melhoria da qualidade e na inovação, enquanto fatores determinantes para capturar ganhos de produtividade e competitividade.

O notável processo de crescimento econômico, em particular desde a adesão à União Européia, que caracterizou Portugal permitiu a redução da inflação, a contenção do défice global e a manutenção de uma das mais baixas taxas de desemprego da Europa.

O setor dos serviços tornou-se o mais dinâmico da economia, com o comércio, transporte, comunicações, turismo e serviços financeiros a apresentarem taxas de crescimento muito positivas, fruto de níveis de qualidade idênticos às melhores práticas mundiais.

Assim certos serviços lançados por empresas portuguesas, tais como o sistema automático de pagamento de portagens, o sistema informático da rede de ATM e os serviços associados às comunicações móveis. Neste âmbito, Portugal detém sem dúvida da tecnologia mais avançada do mundo, sendo as empresas portuguesas fornecedoras das maiores e melhores instituições.

Também ao nível da indústria transformadora registaram-se grandes alterações, por um lado com o desenvolvimento de novas áreas com forte componente tecnológica, tais como a indústria automóvel e seus componentes, a eletrónica, a indústria farmacêutica, entre muitos outros, e por outro lado com os setores tradicionais a apresentarem um maior integração de fatores de diferenciação ao nível da qualidade e design.

Em termos de comércio externo português, atualmente, a UE representa ainda cerca de 80% das compras e vendas portuguesas ao exterior. A Espanha é o principal parceiro de Portugal, seguida da Alemanha e da França.

Quanto às estratégias internacionais do governo português, o ministro das Atividades Econômicas e do Trabalho português Álvaro Barreto salientou: "Com uma experiência de sucesso no processo de internacionalização, sobretudo a partir da segunda metade da década de 90, Portugal tem vindo progressivamente a diversificar o seu relacionamento econômico externo. Em termos de internacionalização, o objetivo fundamental do governo português é apoiar uma maior presença das empresas portuguesas em mercados externos, nomeadamente através de alianças estratégicas com empresas macaenses e da Pan-Região do Delta do Rio das Pérolas que permitam parceiras de sucesso para ambas as partes."

É do conhecimento geral que, por razões históricas e culturais, existe um relacionamento especial entre Macau e Portugal, nomeadamente no domínio da economia.

Na sua qualidade de herdeira de uma língua e cultura que a ligam inequivocamente a Portugal, Macau desempenha cada vez mais um papel de relevo enquanto porta de entrada das empresas portuguesas para o mercado chinês, em particular nesta região.

Além disso, ao falar sobre o Fórum de Cooperação Econômica entre Guangdong, Macau e Portugal, o ministro Álvaro reiterou: "Ainda recentemente (em outubro de 2004) o governo da Região Administrativa Especial de Macau e o Governo Popular da Província do Guangdong organizaram em Lisboa, com o apoio de diversas entidades portuguesas, o Fórum de Cooperação Econômica entre Guangdong, Macau e Portugal, tendo como objetivo a dinamização e reforço do relacionamento econômico. Adicionalmente, gostaria também de salientar a importância de Macau como plataforma natural para a dinamização das relações econômicas entre o espaço lusófono e a China no âmbito do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa."

Esperamos testemunhar em breve o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio e parcerias entre Macau, a Pan-Região do Delta do Rio das Pérolas e Portugal, permitindo assim reforçar e alargar os laços comerciais e econômicos que lhes unem.

O caminho tem de ser feito em conjunto, portanto apelamos aos agentes econômicos portugueses e chineses que o comecem a trilhar.