Os secundaristas reconhecem que muitos antigos colegas encontraram empregos ideais mesmo sem nível superior. Muitos deles se capacitaram na área técnica e ganham bem. Ao contrário, algumas pessoas formadas por escolas superiores não encontram bons empregos. Agora, muitos alunos e seus pais começam a reavaliar seus caminhos profissionais.

Uma pesquisa mostra que as empresas necessitam de técnicos com experiências práticas ao invés de conhecimentos teóricos. Nos últimos anos, surgiu uma nova situação em que aqueles que possuem alta habilitação acadêmica tiveram mais dificuldades para encontrar um bom emprego, pois a procura excede a oferta para os estudantes formados em escolas profissionais. Por exemplo, na cidade de Panyu, uma escola profissional preparou pouco mais de mil profissionais. Mas, apenas uma empresa necessitará de mais de 2 mil empregados para os setores mecânico, eletrônico, automobilístico e de máquinas. Segundo as estatísticas dos setores concernentes, no primeiro semestre do ano passado, as empresas da província de Guangdong necessitaram 38 mil técnicos, contra os 25 mil formados.

O novo cenário do mercado de empregos levou muitos pais a enviaram seus filhos para estudarem em escolas profissionais e não apenas frequentar escolas superiores. Por exemplo, um rapaz que estudou no curso de corretagem imobiliária encontrou um bom emprego depois de formado. Seu pai está muito contente por sua escolha para o filho.

Além disso, o governo chinês elaborou uma política orientadora para empregos no país. No ano passado, o Ministério do Trabalho e Seguridade Social iniciou um projeto sobre a preparação de 500 novos técnicos em três anos para os setores de manufatura e serviços. Este ano, o trabalho será acelerado, levando muitos pais a optar por um novo caminho para seus filhos.