A partir do Ano Novo de 2004, dois importantes acordos sobre a criação da zona de livre comércio na China ? Associação das Nações do Sudeste Asiático, ANSA, entraram em vigor. A partir do dia primeiro de julho de 2005, as partes contratantes reduzirão ou isentarão os impostos alfandegários para mais de 7000 produtos.
A China e os países membros da ANSA, entre eles Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia, criarão, em 2010, uma zona de comércio livre, mas agora, o projeto inicial a respeito tem possibilitado os benefícios verdadeiros a ambas as partes.
O projeto inicial foi aplicado em janeiro de 2004. Nos últimos onze meses, o volume comercial entre a China e a ANSA atingiu US$1,7 bilhão, cifra esta representando um aumento de 41% em comparação com a do ano anterior. A China e a Tailândia isentaram, desde outubro de 2003, os impostos alfandegários para 188 espécies de frutas e legumes. Depois disso, o comércio do setor entre os dois países apresentou grande aumento. Até novembro de 2004, o volume comercial atingiu US$527 milhões.
A ANSA é a primeira zona de livre comércio a contar com a presença da China. A opinião pública considera que ela abriu o prólogo para a construção de zonas de livre comércio da China.
As negociações sobre a criação da zona de livre comércio entre a China e 23 países, incluindo os dez países da ANSA, estão em curso.
Especialistas do Ministério do Comércio assinalaram que embora a economia mundial se recupere gradualmente, o ritmo de seu crescimento registra ainda a tendência desacelerada.
A China ingressou na Organização Mundial do Comércio há três anos, neste período o volume comercial duplicou, ultrapassando US$1 trilhão em 2004. Com o rápido desenvolvimento do comércio exterior chinês, a quantidade de disputas comerciais aumenta vertiginosamente. O comércio exterior da China precisa de um espaço novo, seguro e estável.
Segundo um responsável do Ministério do Comércio chinês, os membros da zona de livre comércio assinam acordos através de negociações, para a redução dos impostos alfandegários de importações, promovendo a facilidade de investimentos comerciais, de forma a diminuir os custos comerciais e impulsionar a competitividade do mercado.
Segundo ele, a zona de livre comércio beneficia os consumidores a obter produtos de boa qualidade por um preço baixo, ter acesso a serviços de alta eficiência, além de ajudar as empresas chinesas a reduzir o custo da matéria prima de importação e equipamentos.
As empresas chinesas devem se esforçar e superar os riscos, a fim de enfrentar as pressões e os desafios da zona do comércio livre.
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