Encerrou-se dia 9 em Tianjin o Fórum da China sobre o Desenvolvimento de Portos da China e suas estratégias com o consenso de todos os participantes sobre a tendência da globalização da economia e sobre o desenvolvimento do mercado mundial de transportes. Os participantes ainda estudaram o relacionamento entre o desenvolvimento de portos e suas cidades.
Segundo a reunião, até fins de 2004, a China conta agora com 4858 cais de portos litorais, dos quais, 953 de profundidade para barcos de 10 mil toneladas, cuja capacidade de carga e descarga chega a 2,2 bilhões de toneladas.
Com tudo isso, a economia litorânea da China se desenvolveu muito nos últimos 20 anos. O volume de carga e descarga de todos os portos cresceu de 310 milhões de toneladas de 1985 para 2 bilhões e 10 milhões de toneladas em 2003. Até fins de 2003, 7 portos litorais já entraram na fila dos maiores portos com sua carga e descarga superior a 100 milhões de toneladas, de modo que a China tornou-se um dos maiores países da área.
Segundo se informou, na planta geo-econômica do mundo, as regiões litorâneas da China voltam-se para a Ásia e Pacífico, sendo uma região mais vigorosa e mais movimentada com seus transportes marítimos, onde se concentram importantes cidades do mundo.
Para os participantes, a economia das zonas litorâneas da China teve o rápido crescimento com o grande papel de seus portos.
Segundo especialistas, sendo parte importante da economia marítima, o desenvolvimento de portos e suas cidades está sendo integrada, pois, o aumento de sua capacidade de transportes ajuda o crescimento de sua economia, de modo a promover o desenvolvimento do interior do país, tendo até agora a formação das zonas triangulares tais como Beijing, Tianjin e Tanggu, do Delta do Rio Yangtsé, e do Delta do Rio das Pérolas, etc..
Porém, os especialistas também perceberam que a economia portuária não é o tipo mais desenvolvido do mundo, ou tipo mais bem sucedido. Quer dizer, a cidade mais desenvolvida do mundo pode sem contar com seu porto desenvolvido, as regiões mais desenvolvidas economicamente não estão todas com suas economias portuárias desenvolvidas.
Por isso, para especialistas, a economia portuária tem de se desenvolver de maneira harmoniosa com a sua cidade.
Segundo os dados, o porto de Tianjin, o quarto maior da China, está com o volume de carga e descarga de 160 milhões de toneladas em 2003. E até fins de 2004, sua carga e descarga de containeres já atingiu 3,5 milhões de toneladas.
O representante da região do Delta do Rio Yangtsé, vice diretor do Instituto da Economia da Academia de Ciências Sociais de Shanghai, Yang Jianwen aprensentou que a região do Delta do Rio Yangtsé, cuja economia representa 22% do total do país, se desenvolveu rápido nos últimos dez anos. Como por exemplo, o volume de carga e descarga do porto de Shanghai já superou 300 milhões de toneladas por ano.
O porto de Shanghai levou 35 anos para o índice de sua carga e descarga de 0 para 100 milhões de toneladas, porém, levou 16 anos de 100 milhões a 200 milhões, e com apenas três anos, de 200 bilhões para 300 milhões. Enquanto a área de containeres padrão, de 1,53 milhões em 1995 para 14,45 milhões em 2004, logo depois de Hong Kong que atingiu 20 milhões. Se acrescentar sua capacidade de cais de profundidade que encontram-se na construção, até 2010, o volume de carga e descarga de containeres padrão da região do Delta do Rio Yangtsé poderá atingir 43 milhões, dos quais, 25 milhões serão do porto de Shanghai.
O desenvolvimento de portos é ligado com o desenvolvimento de suas zonas. Pois as duas províncias locais, Jiangsu e Zhejiang, têm desempenhado grande papel para uma reação benéfica, com recomposição de suas estruturas industriais e construção de infra-estrutura. Por exemplo, a província de Zhejiang está construindo a ponte entre Ningbo e Jiaxing que atravessa o mar, a fim de promover o desenvolvimento econômico da região.
A China está com a menta para seu volume de carga e descarga chegar a 4,5 bilhões de toneladas em 2010. Porém, para isso, a China tem de trabalhar nas seguintes áreas, continuar reformas no gerenciamento de portos, melhorar o sistema legal, reajustar sua estrutura, reforçar a construção portuária, especialmente de cais específicos para containeres, minerios e carvãos, expandir a função de portos, expandir a construção de rotas de cais de profundidade.
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